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O aquecimento global e o posicionamento da mídia mainstream

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Você provavelmente já ouviu falar do risco iminente de extinção da Grande Barreira de Corais australiana em virtude do aquecimento global. Juntamente com o aumento dos níveis do mar e de sua acidificação, a extinção do gelo polar e dos ursos brancos, essa é uma das catástrofes mais anunciadas pelos militantes do fim do mundo climático.
O que você provavelmente não sabe é que, nos últimos dois anos, houve um aumento vertiginoso no tamanho daquele grande recife. De acordo com o resumo anual de 2021-22 do Instituto Australiano de Ciências Marinhas (AIMS), a cobertura de corais nas áreas norte e central da Grande Barreira estava em seus níveis mais altos dos últimos 36 anos de monitoramento.
O crescimento é, obviamente, uma excelente notícia, mas, curiosamente, ela está sendo negligenciada pela mídia corporativa. O The Guardian, por exemplo, deu a alvissareira notícia com aquele famoso MAS. Sua manchete de ontem estampou: “Cobertura recorde de corais em partes da Grande Barreira de Corais, MAS o aquecimento global pode comprometer a recuperação”.

Eu fiquei meio sem entender. Afinal, o crescimento se deu em meio ao aumento contínuo das temperaturas. Ou será que perdi alguma coisa? É bom lembrar que, em outubro de 2020, o mesmo Guardian estampava a seguinte manchete: “A Grande Barreira de Corais perdeu metade de seus corais desde 1995”. E na matéria podíamos ler o seguinte:

“A Grande Barreira de Corais da Austrália perdeu mais da metade de seus corais desde 1995 devido a mares mais quentes devido às mudanças climáticas, segundo um estudo. Os cientistas descobriram que todos os tipos de corais sofreram um declínio no maior sistema de recifes do mundo. (…) “Não há tempo a perder – devemos diminuir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível”, disseram os pesquisadores.”

Já a manchete da BBC foi a seguinte: “Grande Barreira de Corais tem cobertura recorde de corais, MAS é altamente vulnerável”.

O que eles não contam é que, segundo estudos, os corais existem há 500 milhões de anos nos oceanos terrestres e provavelmente são muito mais adaptáveis às variações climáticas do que eles pretendem nos fazer acreditar…

Simplesmente, não passa pela cabeça dessa gente que tais variações de tamanho e coloração dos corais podem ser decorrência de outros fenômenos, como El Niño e ciclones tropicais, que alteram a temperatura, pressão e composição da água de forma abrupta, ou pelo menos de forma muito mais rápida que o famigerado aquecimento global, e, com a volta à normalidade, a tendência é que se regenerem.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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