Os judeus e o movimento de defesa dos direitos civis americano
Na década de 60, quando o movimento de defesa dos direitos civis dos negros surgiu nos Estados Unidos, os primeiros e maiores aliados de seus líderes, Martin Luther King, John Lewis, Malcon X, foram os líderes da comunidade judaica que chegaram a marchar nas manifestações que se iniciaram em Selma com destino a Montgomery, capital do Alabama.
Judeus de Nova Iorque, da Filadélfia, de St. Louis, entre outras cidades americanas, se juntaram aos protestos que demandavam que os negros pudessem frequentar escolas sentando-se lado a lado de outros negros como eles, assim como brancos, amarelos e vermelhos indígenas, o que era proibido pelas leis raciais que eram impostas em alguns dos estados sulistas da América.
Rabbi Abraham Joshua Heschel e Rabbi Jerome W. Grollman são apenas dois exemplos de apoiadores do movimento pelos direitos civis que acabaram se pervertendo e se transformando em violadores de direitos quando as políticas e leis defendendo “ações afirmativas” foram postas em prática.
O jovem que puxava o coro antissemita em Columbia pisoteou o que seus antepassados tentaram construir: um mundo onde qualquer ser humano pudesse conviver pacificamente independentemente de cor, religião e sexo. Martin Luther King sentiria vergonha do jovem negro e de seu comportamento fascista e antissemita.