Por algum motivo obscuro, a esquerda mundial resolveu adotar Portugal – atualmente governado pelo Partido Socialista – como exemplo de políticas econômicas de esquerda que deram certo e impulsionaram o crescimento.

Entretanto, há um problema: o atual governo de esquerda de Portugal não só manteve as políticas de austeridade de seu antecessor, como também, em alguns casos, as aprofundou.

Os gastos públicos foram reduzidos, o déficit caiu e os investimentos públicos desabaram. Várias burocracias foram abolidas e houve a anulação de milhares de leis, normas e decretos obsoletos e contraditórios. Antes, para abrir uma empresa era necessário conseguir 11 licenças ambientais. Agora, uma basta.

Para completar, o “superkeynesiano” e “anti-austeridade” governo de esquerda de Portugal reduziu o tamanho do setor estatal em relação à economia portuguesa ao nível mais baixo em uma década.

Por que no Brasil só temos Tabata Amaral e Eduardo Jorge como a única esquerda que respeita os fundamentos econômicos?

*Artigo publicado originalmente na página Liberalismo Brazuca no Facebook.