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A insegurança dos judeus no Brasil

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Que país é esse? Vergonhoso e nojento; desculpem-me as ácidas palavras. Uma nação decadente dominada por uma ideologia do fracasso que se infiltrou – e ganhou fragorosamente a guerra cultural – em todas as instituições, em especial na mídia, nas universidades e no poder judiciário, suposto defensor dos direitos individuais.

O Judiciário, que deveria resguardar a Constituição, assegurando e protegendo as liberdades individuais, transformou-se no poder ditatorial que censura e prende vozes divergentes à sua “democracia tailored made”.
Em nome da defesa da democracia, a única coisa que não se faz é preservar os direitos democráticos do livre pensamento e expressão.

Há um flagrante, grotesco e desumano desrespeito à lei que assegura os genuínos direitos humanos. Até cego enxerga. Por conta dos ditadores de plantão, prendem-se e se condenam a dezenas de anos velhinhas do WhatsApp, taxadas como terroristas. Similarmente, prendem-se pessoas pobres, que, por um desejo particular, foram protestar pacificamente contra os absurdos e as inconsistências verde-amarelas, mas que, por um acidente de percurso, encontravam-se na “cena do crime”.

São todos rotulados como homens e mulheres perigosos para a manutenção do Estado “cleptocrático” tupiniquim. De fato, este país é a nação da piada pronta, evidente, se a situação não fosse extremamente grave.
Para essa trupe de coletivistas ditadores, o Estado de Direito está ameaçado.

Na verdade, eu e todo o povo judeu deste país somos quem nos sentimos ameaçados por esse desgoverno que se alia e apoia terroristas. Nossa (in)Justiça classifica como terroristas indivíduos comuns, que não têm direito ao devido processo legal, enquanto dá de ombros para adolescentes, jovens e velhos apologistas do extermínio do Estado de Israel e, por consequência, do povo judeu.

Não, não há liberdade de expressão quando alunos e professores marxistas proclamam o extermínio de um povo, utilizando-se, além das palavras, da violência contra homens e mulheres judias. Dentro da doutrinação coletivista universitária, estudantes são instigados a pensar que todo homem branco é um opressor que se beneficia de um “sistema racista”.

Eles não sabem de quase nada, embora pensem que entendem de tudo. Desconhecem judeus negros; para eles, judeus são uma minoria que deve ser excluída, pois conspira e explora a maioria. Esses incautos foram radicalizados por marxistas de carteirinha e, do alto de suas mentes ocas, desejam reparar toda e qualquer coisa que lhes ensinaram como sendo uma “injustiça social”.

Eu defendo o direito de palestinos a terem um Estado e respeito manifestações pró-Palestina. Isso representa liberdade de expressão. O grande imbróglio é que, nas manifestações que vi com os meus próprios olhos, há vários jovens doutrinados, apoiando terroristas do Hamas e sectários religiosos iranianos.

Pobres mentes da manada! Eles foram iludidos e acreditam que terroristas sanguinários do Hamas são apenas “a resistência”. A pergunta que se impõe é o que a Justiça brasileira está de fato fazendo para proteger os judeus brasileiros da violência factual de genuínos terroristas, que desejam o fim de Israel e dos judeus?

Penso que nada. A apologia ao extermínio de Israel e dos judeus anda livre, leve e solta. Basta mirar os cartazes de “ativistas” nessas manifestações de apoio ao Hamas, disfarçadas de suporte aos palestinos. Por aqui, isso não é tratado como declarada e grave ameaça, inclusive, com o emprego de violência contra os judeus. É, pois é, são os direitos (des)humanos verde-amarelos.

Neste contexto surreal, claro que eu não me sinto seguro como antigamente. O antissemitismo saiu do armário e o consequente ódio aos judeus é abissal. Todos aqueles de quaisquer religiões devem ser livres para expressarem suas visões de mundo, suas crenças e rituais, discordemos ou não destas.

Porém, para o meu povo judeu, não há mais lei. Violência não se alinha com liberdade de expressão. Nossa situação é mesmo perigosa, para dizer o mínimo. Não há lei que nos proteja e, aliás, o mau exemplo – tenebroso – vem de cima. O desgoverno que aí está tem um lado e é aquele que apoia terroristas.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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