Operador de propina
ARTHUR CHAGAS DINIZ *
Parece que ‘operador de propina’ passou a ser atividade altamente rentável e de baixo risco empresarial. O termo está sendo utilizado pela Polícia Federal para designar o cidadão Adir Assad, que é apontado como operador dos esquemas que envolvem a empreiteira Delta e o governo.
Cavendish, persona grata tanto no governo Lula, no plano federal, quanto no de Sergio Cabral, no estadual, é acusado de transferir R$300 milhões para 19 empresas de fachada.

As ligações de Cavendish remontam aos governos Lula e Cabral e tiveram seu ápice no chamado “jantar dos guardanapos” realizado em restaurante 5 estrelas em Paris.
Até o início do escândalo, Cavendish recebeu do PAC R$4,13 bilhões e tinha obras em 23 estados. Difícil imaginar Lula fora disto.
* VICE-PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL