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Visões de Geopolítica na Segunda Guerra Mundial

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Há oito décadas, um primeiro ministro era recebido em festa por seu povo, aclamado por ter salvado seu país de uma grande guerra por meio de uma política pacífica e pragmática. O ano era 1938, o primeiro ministro era Arthur Neville Chamberlain, e o conflito evitado segundo ele mesmo era o que viria a se tornar a Segunda Guerra Mundial.

A história nos mostra que nem sempre a estratégia mais aceita pela população e pela mídia é aquela que resolve o problema. No caso da Inglaterra pré-Segunda Guerra, toda a população ainda sentia na pele os efeitos nefastos da Primeira Guerra Mundial. Ainda eram latentes na lembrança de toda uma nação os horrores vividos na segunda década do século XX. O clamor por saídas pacíficas ao conflito com a Alemanha representava o desejo do povo britânico de não mais enviar seus filhos aos horrores da batalha. Chamberlain atendeu ao pedido da população, viu sua popularidade crescer exponencialmente, mas cometeu um dos maiores erros geopolíticos do conflito.

Em busca de uma solução pacífica, Inglaterra e França assinaram o Tratado de Munique e deram permissão à Alemanha para invadir os Sudetos da Checoslováquia. Ao permitir que um tirano invadisse um povo soberano, a maior potência do mundo deu tempo para que o inimigo se fortalecesse, perdeu tempo ao não se preparar, além de ter sido cúmplice na perda da liberdade individual do povo checoslovaco.

O acordo era simples: ao ceder os Sudetos, a Inglaterra e a França tinham a garantia de que a Alemanha não invadiria nenhum outro povo. O acordo não foi cumprido. Um ano depois, em 1939, a nação Alemã invadiu todo o território checoslovaco e, na sequência, a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial.

Com uma visão diferente de geopolítica, Winston Churchill assumiu o comando da Inglaterra e, através de uma política de alianças e de estratégia, impediu a dominação europeia pela Alemanha. Churchill resumiu o acordo de Chamberlain da seguinte forma: “Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra”.

Acompanhar e entender as tensões geopolíticas é de fundamental importância para que possamos conduzir as discussões e análises em torno da defesa das liberdades individuais, e assim mantermos nossa eterna vigilância. Como o próprio Churchill dizia: “Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade”.

*Leonard Batista – Associado III do Instituto Líderes do Amanhã.

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