Homenagem a Barão do Rio Branco
Em um 20 de abril, nasceu José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco (1845-1912) – mais do que uma figura histórica, um verdadeiro símbolo nacional, ministro das Relações Exteriores nos governos Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da
Fonseca.
Destaco trecho do artigo “”O evangelho do barão”: um reencontro entre Rio Branco e o Brasil”, que publiquei no Instituto Liberal em 2017 resenhando um livro de autoria do diplomata Luís Cláudio Villafañe G. Santos, pesquisador ligado ao Instituto Rio Branco:
“Contemplar a representatividade de Rio Branco é contemplar, sim, a ideia de um Brasil calcado na pretensão de ser o “gigante”, o “colosso”, e simbolicamente ancorado na aspiração de um destino glorioso para essa monumental grandeza territorial.
Porém, para aqueles a quem tal ideia soar ufanista e “geográfica” demais, pode ser também contemplar o valor da personalidade humana, fortalecendo um referencial mais pacífico de posicionamento no mundo e internamente, rechaçando as perseguições e convulsões autoritárias da República da Espada em prol de uma proposta de cosmopolitismo saudável e investimento nas negociações para resolução dos conflitos internacionais.”