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Liberdade na vida vivida

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Eu fico espantado, não com os sectários ideológicos “progressistas”. Para essa doença, parece não haver cura.
Refiro-me aqui aos desavisados, os iludidos e/ou a legião de sinalizadores de virtude.

Deparei-me com uma balzaquiana que, conhecedora de minhas visões de mundo, externou: “Mas Alex, esse pessoal de direita só sabe falar em liberdade… essa coisa etérea que não diz nada…”. Respirei fundo e disse: “Pois é preciso pragmatizar o sentido de liberdade na vida de cada um de nós”.

Penso que ela fez de conta que concordou. Fim de papo. Eu tenho reiteradamente afirmado que o maior cancro social e econômico é o abusivo intervencionismo estatal. De uma forma descomunal, o Estado invadiu nossa privacidade, roubou nossa independência e nos tornou compulsoriamente seus servos.

Nossa autonomia econômica cada vez mais se esfarelou. Somos obrigados a nos associarmos, de maneira coercitiva, com um sócio incompetente e corrupto. Não gozamos plenamente dos frutos do nosso suor e lágrimas, uma vez que trabalhamos quase metade de um ano inteiro para pagar tributos à coroa, sem que sequer tenhamos a contrapartida em serviços públicos de qualidade.

Nesse sentido, o ensino brasileiro é de péssima qualidade – conforme atestam comparativos internacionais.
O ensino público – e alguns privados – ao invés de formar profissionais íntegros e competentes em suas áreas de atuação, tem formado militantes, aqueles que guerreiam para nos manter prisioneiros de um Estado mastodôntico e ineficiente e de uma (des)elite podre.

Atualmente, estudantes são ativistas ferozes da tal “justiça social” – será que sabem o que isso significa? -, sendo esse o objetivo de suas – infelizes – vidas. Aliás, nunca pensei que veria estudantes, adultos e velhos “progressistas”, aplaudindo a censura e grupos terroristas. Surreal.

Toda lógica ilógica de governos “progressistas” passa pelo controle de tudo ou quase tudo. Assim agem governos coletivistas, tirânicos, que retoricamente afirmam se preocupar com o povo, dizendo “é para o seu bem”. Quanto mais “bondosos” esses são, mais intromissão e escassez de liberdades existem.

Eles se comportam como semideuses a guiar nossos destinos, considerando o povaréu tal qual crianças mimadas que precisam de babás. O Estado não produz nada, ele retira dos criadores de riqueza para dar aos seus e redistribuir aos que nada produzem.

O racional é singelo: dar a massa da população deseducada e desqualificada, intencionalmente, e, a partir daí, evitar as críticas de seus servos à ideologia coletivista do fracasso. De boas intenções, o inferno está repleto, e, de fato, o que o coletivismo deseja é mais poder e força para exercer a dominação e a tirania sobre as pessoas.

Esses políticos coletivistas nunca arcam com as consequências desastrosas de suas políticas bom-mocistas.
Liberdade na vida vivida significa poder usufruir o resultado do seu próprio trabalho, ter sua propriedade resguardada, educar seus filhos com ensino e não com doutrinação, decidir por conta própria seus objetivos e planos de vida, refletir e dizer o que se pensa individualmente, independentemente das verdades impostas pela coroa e/ou por sua corte de magistrados, entre outros aspectos fundamentais. Evidente que as liberdades são dependentes de uma genuína justiça!

Liberdade representa poder ser o legítimo dono de seu próprio destino. São as liberdades individuais e econômicas – não o controle e o intervencionismo de seres “superiores” – aquelas que geram empregos, oportunidades, conhecimentos, inovações, renda, riqueza e maior bem-estar para todos.

A balzaquiana “progressista” quer gozar dos benefícios de seu trabalho. Na verdade, deseja mais trabalho, porém, desconhece que, sem liberdades, que ela não enxerga, seu desejo é inócuo. Não, minha cara, não somos livres, não podemos escolher os meios para atingir os nossos fins desejados. Basta mirar ao redor!

Eu uso óculos. Ela não. Talvez por isso não esteja enxergando a olhos nus o que governos coletivistas têm realizado, desenfreadamente, a fim de restringir a esfera da essencial liberdade individual. É somente isso.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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