As contradições nos dados sobre a privatização dos Correios
É sempre curioso se deparar com o uso seletivo dos dados por parte dos progressistas.
Os Correios nos últimos anos deram lucro, e isso já é o suficiente para a questão da privatização morrer.
Porém, no período do governo Dilma, quando os Correios empilharam 6 anos de déficit consecutivos, houve casos de uso dos Correios para fazer campanha política. Na ocasião, a empresa aplicou o PDV (plano de demissão voluntária) que perdura até hoje, impossibilitou os concursos, começou a apresentar déficit de carteiros por conta disso e, graças ao sistema desregrado de promoções, começou a ter mais chefes de supervisão que entregadores a ponto de ter um supervisor a cada dois carteiros no Brasil; nesse caso não podia privatizar, pois quem iria fazer as entregas em lugares distantes?
Essa lendária cobertura de 100% do território nacional se tornou apenas uma lenda urbana de discursos de DCE, já que cidades de médio porte em São Paulo começaram a sofrer o problema que as cidades onde supostamente recebiam entregas sofrem: a não existência de carteiros. Entretanto, segundo o jovem vizinho do MASP, os Correios fazem entregas até em Júpiter.
A relevância de dados se sustenta somente até a página dois, afinal, se os dados os contradizem, então são considerados fascistas e assassinos de pobre.
*Artigo publicado originalmente na página Liberalismo Brazuca no Facebook.