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Capitalismo de verdade: colaboração e competição

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É triste e frustrante ter que suportar a escassez de conhecimento e a farsa de uma elite esquerdista neste país que mente descaradamente para obter aquilo que é seu grande objetivo: o poder. Tenho visto mensagens nas redes sociais da corja petista sobre o retorno do presidenciável (só nesse faz de conta), demiurgo de Garanhuns, que seriam comédias espetaculares se não fossem verdade. São exatamente esse grupo e seus fanáticos seguidores que alardeiam agora que é preciso tornar o sistema econômico mais “justo e igualitário”.

O sistema desejado mesmo é o da sociedade planejada, centralizado e verdadeiramente totalitário. Quanta ignorância, quanta vileza! O sistema econômico que funciona comprovadamente é aquele que promove as trocas voluntárias nos mercados, através de relacionamentos colaborativos entre as pessoas.

Muitas vezes, o chamado “capitalismo”, que implica colaboração e competição simultaneamente, não reverbera em benefícios para todos em razão das intervenções e da coerção estatal e pelas pressões políticas vermelhas que fortalecem agrupamentos tribais – que minam a confiança social e, por consequência, a cooperação entre as pessoas.

Não se deixe enganar pela turma bondosa do beautiful people, que arrota que os capitalistas “selvagens” são seres sem escrúpulos, reduzidos a um homo economicus, egoísta, sem coração, que só visa ganhar e acumular riquezas para si.

Num sistema de trocas livres e lícitas, é imperativo colaborar para melhor competir, satisfazendo às necessidades sociais de forma eficiente para poder lucrar. Não há mágica… Porém, num sistema de trocas livres, em que os consumidores elegem os produtores que melhor resolvem seus problemas e satisfazem a suas necessidades, nunca poderá deixar de existir a competição entre empresas. Caso contrário, tem-se o monopólio, em que inexiste competição.

Os mercados são os lugares em que as pessoas colaboram livremente para melhor competir. Envolvem indivíduos colaborando para competir com outros indivíduos, buscando uma posição mais favorável. De fato, são os consumidores que elegem a oferta competitiva mais satisfatória em relação às suas necessidades funcionais, emocionais e sociais.

Fica claro que as pessoas diferem, enquanto trabalhadores e consumidores, e que assim escolhem coisas e formas distintas de satisfazerem a suas necessidades. São os consumidores que executam a avaliação do desempenho das organizações fornecedoras.

Portanto, aquelas organizações em seus setores e segmentos que melhor satisfazem a seus clientes obviamente alcançam maior rentabilidade. O lucro é justamente a sinalização dos consumidores de que a oferta competitiva de uma respectiva empresa é superior. Aquelas organizações que não conseguem utilizar os recursos de maneira mais produtiva e competitiva são sinalizadas pelos consumidores de que é necessário rever processos e aperfeiçoar suas ofertas, ou seja, de que necessitam utilizar mais produtivamente seus recursos e suas capacidades.

Evidente que, para se manter lucrativa, a empresa precisa sistematicamente inovar em seus processos, produtos e serviços, por meio da colaboração social, de modo a continuar agregando mais valor para seus clientes. O grande economista Joseph Schumpeter sustentava que o capitalismo progride por revolucionar sistematicamente sua estrutura econômica.

Não há progresso e desenvolvimento econômico e social sem a shumpteriana “destruição criativa”, em que novas e inovadoras indústrias substituem indústrias obsoletas e não competitivas. A inovação naturalmente faz com que a economia de mercado esteja sujeita a ciclos de crescimento e de desaceleração.

Na atualidade, fica ainda mais transparente a colaboração entre empresas e consumidores, que, alavancados pelas tecnologias da informação, trocam informações, compartilham etapas do processo produtivo e, inclusive, ordenam e recebem produtos feitos sob medida.

Em suma, nos mercados livres, impera a colaboração social, o que infelizmente não ocorre quando há aquilo que presenciamos em países como o Brasil o requerido pela mesma turma coletivista: o intervencionismo e a coerção. Coerção significa a não colaboração!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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