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Segundo turno

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Patriotismo e bom senso contra neopopulismo

AECIO_NEVES_PRESIDENTE_RVRFelizmente Aécio Neves, do PSDB, elegeu-se, no final deste primeiro turno, como o candidato das oposições, para enfrentar, no segundo, dia 26 deste mês, a candidata oficialista Dilma Rousseff, representante da proposta neopopulista defendida pelo PT e demais partidos da base aliada.

Aécio firmou-se, nesta primeira rodada, justamente nos Estados mais desenvolvidos da Federação, em São Paulo, no Centro-Oeste e na Região Sul. O Brasil desenvolvido aposta nele, por considerá-lo o melhor defensor de uma proposta democrática e modernizadora, com uma plataforma política e econômica responsável que porá freio aos desmandos cometidos pela petralhada, nestes doze anos de desgoverno e de populismo irresponsável.

Ainda a opinião pública brasileira terá oportunidade de ficar estarrecida com a plena revelação dos meandros do Segundo Mensalão, o da Petrobrás, que irrigou o campo dos corruptos empresários e políticos comandados desde o Planalto e que conseguiu desviar dos cofres públicos uma soma que, a cada dia, sobe mais, sendo que hoje está calculada em mais de vinte bilhões de reais. Nunca se roubou tanto na história deste país!

Se realmente a Justiça eleitoral funcionasse a contento, a candidatura da Dilma já teria sido impugnada por abuso de poder econômico. Mas seria demais esperar que esse ramo da Justiça brasileira chegasse a tanto, presidida como está, para estas eleições, por magistrado que defende, antes de tudo, os interesses do PT.

Pelas frestas da estrutura patrimonialista do Estado falou mais alto, contudo, nas urnas, a opinião pública deste país, que ainda não está plenamente cooptada pelos donos do poder. Aécio denunciou claramente, ao ensejo dos debates para o primeiro turno, o estado lamentável em que o PT deixou a economia do Brasil, em decorrência do mau uso dos dinheiros públicos na prática da corrupção, do péssimo planejamento econômico carcomido pelas despesas desnecessárias causadas por um clientelismo irresponsável e da quase nula gestão pública que gastou mal as somas destinadas no orçamento para atender as demandas sociais de educação, segurança, saneamento básico e saúde.

O País está mal das pernas, com um crescimento econômico pífio e com a reputação internacional arranhada pela aventura gramsciana de aparelhamento ideológico do Itamaraty, para servir aos interesses tacanhos dos petralhas. Lula, Dilma e demais altos dirigentes do PT só pensam neles mesmos e acham que podem colocar ao seu serviço a tribuna da ONU, que a tradição diplomática franqueia aos Presidentes brasileiros, para que representem o nosso país na abertura oficial das sessões.

Dilma simplesmente fez discurso de campanha eleitoral no respeitadíssimo recinto das Nações Unidas. Pior: alinhou-se com a escória mundial representada hoje pelos assassinos do Estado Islâmico, criticando o fato de as nações do mundo civilizado terem iniciado uma pressão armada contra eles, em decorrência dos crimes de lesa-humanidade que estão perpetrando. Os petralhas não têm educação cívica suficiente para entender que um momento como o do discurso do primeiro mandatário brasileiro no recinto da ONU era para representar o País, não para fazer arenga sindical de autoelogio partidário e muito menos para defender terroristas.

Nesta segunda fase da campanha presidencial, os cidadãos brasileiros de bem devemos cerrar fileiras ao redor do nosso candidato Aécio Neves, sem fazer concessões à grosseria e à truculência dos petralhas que, com certeza, estão dispostos a “fazer o diabo” para se manterem no poder.

Se os partidários de Marina Silva querem efetivamente uma nova política para o Brasil, acompanharão Aécio Neves na segunda etapa da campanha, que levará o jovem candidato mineiro ao Planalto, para percorrer um roteiro sério e patriótico de reconstrução nacional.

 

Artigo publicado originalmente no blog do autor

imagem: blog do autor

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Ricardo Vélez-Rodríguez

Ricardo Vélez-Rodríguez

Membro da Academia Brasileira de Filosofia e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, professor de Filosofia, aposentado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e ex-Ministro da Educação.

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