O governo e a velha doença do “escapismo”

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Um “meme” que não chegou ao meu conhecimento – nem vi ser comentado por ninguém que eu conheça – foi o motivo para nosso laborioso governo federal, com seu ministro da Fazenda saindo de férias, não conseguir impedir a desvalorização recorde do real.

Getúlio Vargas acreditava que as “forças e interesses contra o povo” inviabilizaram seu governo nos anos 50.
Juscelino Kubitschek rompeu com o FMI, porque havia um plano dos órgãos internacionais para impedir que o Brasil saísse do subdesenvolvimento. Jânio Quadros renunciou sob pressão das “forças ocultas” que não aceitavam seu governo. Nas últimas décadas, Fernando Henrique Cardoso, Gustavo Franco, o “golpe” do impeachment, o Eduardo Cunha, o “mercado”, o Paulo Guedes e agora uma operação sinistra de Elon Musk e da extrema direita que comanda as “big techs” foram e são os culpados pelo fato de o PT não conseguir fazer um governo que preste.

São diversas manifestações da velha doença do “escapismo”, como diria Roberto Campos, que acomete nosso país de tempos em tempos.

Não adianta usar a AGU ou a polícia enquanto o governo for capitaneado pela vagabundagem demagógica e pela gastança de profissionais em fugir de suas responsabilidades.

Nessa toada, caminhamos para o precipício de uma nova devastação econômica em poucos anos (ou meses). Se acontecer, o país que não aprendeu a lição com Dilma Rousseff terá merecido.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

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