Ano novo, velhas tragédias

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O Natal se aproxima. O vermelho reluz sobre nossos olhos, associado à alegria e à celebração. Com a chegada do Natal, logo ali, avistamos o ano novo. É sempre bom lembrar que não há nada que não possa ficar pior.

Sem querer estragar a festa, aludindo à cor vermelha, o ano 2025, tristemente, deverá ser repleto de dificuldades e de perigos para a vida dos reles mortais brasileiros. Quase dois anos se passaram com o partido vermelho no governo – desgovernando – e a celebração do “governo do amor”, que, definitivamente, chegou ao fim. A situação vermelha representa um claro sinal de alerta e de perigo.

Como não poderia deixar de ser, os dois anos do desgoverno lulopetista se constituíram em uma farra e gastança fora de controle do dinheiro do contribuinte, com ampla negligência e irresponsabilidade em relação à imperiosa disciplina fiscal. Qualquer sujeito dotado de um mínimo de conhecimento econômico sabe que o déficit fiscal é a principal causa da inflação, que corrói o poder aquisitivo das pessoas e acelera o ciclo vicioso da pobreza.

Com o lulopetismo perdulário e irresponsável, desprovido de qualquer compromisso real com a nevrálgica disciplina fiscal, a inflação sobe como um balão em mãos de criança. Ela se encontra fora da meta de 3% e deve passar de 5% ali na frente, no próximo ano.

Com inflação alta, evidente, a taxa de juros deverá permanecer alta, reforçando um ciclo nefasto. A irresponsabilidade fiscal vermelha resultará em mais gastos públicos populistas e contraproducentes, que, combinados com a escassez de receita, geram um aumento no déficit. Juros mais altos desestimulam empréstimos, impactando negativamente no investimento privado, reduzindo a atividade econômica, agregando incerteza e riscos que inibem o crescimento econômico. Com tal estagnação econômica, a sanha lulopetista de tributar não terá de onde arrecadar.

A dívida pública, já mastodôntica, se agravará, uma vez que o governo terá que pagar juros mais altos sobre sua dívida, deteriorando ainda mais a situação fiscal. A falta de confiança, cada vez mais nítida e maior dos agentes econômicos, pressiona o câmbio, desvalorizando o real. O dólar bateu recorde, atingindo a cotação de R$ 6,26. O Banco Central interveio, injetando US$ 8 bilhões de reservas, resultando em uma queda de apenas 14 centavos de real na cotação.

Pragmaticamente, a abissal desconfiança já está encaminhado uma fuga de capitais do país, gerando inflação de custos para as indústrias, que necessitam de insumos e componentes importados para produção. O câncer inflacionário voltou a rondar terras vermelhas, verde-amarelas! A alta inflação corrói o valor do dinheiro, prejudicando consumidores e empresas, penalizando mais os pobres – que o “pai dos pobres” afirma defender -, que ficam com menos acesso a mecanismos de proteção, como investimentos indexados.

Esse desgoverno é composto de “progressistas de araque” que adoram criar neologismos. Falam em negacionismo. Negacionismo, de verdade, é a negação e a incompetência na adoção de políticas economicamente sadias, responsáveis, na direção do vital crescimento econômico.

O ano novo será vermelho, desafortunadamente, sangrento. Os presentes de Natal lulopetistas são bombásticos! Uma combinação explosiva de inflação elevada, juros altos e desequilíbrio fiscal – combinação destruidora. O desgoverno petista é pura demonstração de irresponsabilidade e incompetência, materializadas em suas políticas econômicas marxistas e devastadoras.

Não há quaisquer possibilidades de se confiar em esquerdistas incompententes. Nenhuma preocupação factual com o corte de gastos, com o controle da inflação duramente conquistado e, principalmente, com reformas estruturais fundamentais para melhorar a eficiência da administração pública, promover a produtividade e atrair investimentos de longo prazo para o país. Nada a se esperar de um desgoverno completamente ideológico e populista.

Como “eles”, juntamente com a suprema pequena corte – formando o “consórcio do mal” -, sempre “dobram a meta” e a aposta no comprovadamente equivocado, ano novo, velhas tragédias. Desse modo, 2025, provavelmente, encaminhará o Brasil para uma entrada em uma espiral de crises econômicas e uma maior instabilidade social e política. Será o Brasil vermelho, no vermelho!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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