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Enfrentando o desconhecido

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Um dos primeiros mentores que tive em minha carreira certa vez me trouxe um conceito simples sobre risco. Com um giz escolar traçou um risco no chão e disse: “aqui deste lado temos o que é conhecido e seguro; além deste risco temos o desconhecido, o caos. Além do risco, há risco”. Nunca me esqueci deste momento. Não porque impunha receio do caos, mas porque aguçava minha curiosidade em ampliar a fronteira do risco.

Ao longo dos anos venho aprendendo que toda vez que enfrento o risco, ampliando as minhas fronteiras, encarando o desconhecido, sempre cresço como indivíduo. E não me faltam exemplos de mudança, seja por encarar novas cidades, novos estados, mudanças de profissão, de empresa, de setor ou mesmo de convicções.

Há alegoria semelhante na obra do filósofo Platão, chamada alegoria das cavernas. No conto, um grupo de pessoas é confinado em uma caverna, desde o nascimento, e não conhece o mundo externo. São acorrentados e impedidos de ver a realidade com seus próprios olhos. Veem apenas figuras e sombras projetadas na parede. Até que um desses prisioneiros é solto dos grilhões, encara a realidade além da caverna (ainda que o cause incômodo) e percebe os objetos iluminados pela luz do Sol diferente do que via na caverna. Esse, então, retorna à caverna para compartilhar sua descoberta, porém, há resistência dos demais prisioneiros em conhecer a verdade. Indivíduos com fronteiras curtas e que possuem medo de encarar o desconhecido.

Muitos ainda se mantêm presos a grilhões como esses, formatando conceitos e convicções baseados em sombras. E mais, não querem enfrentar o desconhecido e assumir o risco de tomar as rédeas da busca por conhecimento.  Há muitos ainda acreditando que empreendedores são nefastos e precisam ser controlados pelo Estado. Muitos ainda acreditando que esse mesmo Estado deve intervir em políticas de preços, ou ainda que é capaz de entregar bons serviços. Muitos ainda acreditando que existe dinheiro público. Muitos ainda acreditando em políticas coletivistas e autoritárias. Há muitos ainda acreditando que empreendedores são nefastos e precisam ser controlados pelo Estado. Muitos ainda acreditando que esse mesmo Estado deve intervir em políticas de preços, ou ainda que é capaz de entregar bons serviços. Muitos ainda acreditando que existe dinheiro público; em políticas coletivistas e autoritárias; que alguém lhes deve algo por eles. E mal sabem que basta se desvencilhar dos grilhões. Enfrentar esse desconhecido. Sair da caverna. Ampliar a fronteira e encarar a realidade.

Por vezes já agi como os prisioneiros que se recusavam a sair dos grilhões. Porém, aprendi com aquele mentor que é possível traçar novas fronteiras. Trazer luz à escuridão. Enfrentar o desconhecido e crescer como indivíduo e ser autor de seu futuro.

Alberto Vieira – Associado III do Instituto Líderes do Amanhã.

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