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A Esquerda e a Luta de Classes (I) – “Direitos Humanos” e a Legítima Defesa

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Este artigo é uma introdução ao tema “A esquerda e a Luta de Classes” e muitos dos pontos apresentados serão debatidos separadamente

Adianto que para a esquerda a legítima defesa não é legítima, mas um crime contra pobres coitados sem oportunidade na vida e transformados pela maldade da sociedade, mas conhecidos como criminosos. Quando cometer crimes passa a ter a falsa desculpa dos males sociais, ao invés de tal ato ser considerado como realmente é (desvio de caráter), então, é o início do fim da legítima defesa e a legitimação da agressão contra pessoas pacíficas.

Tudo isso não passa de um jogo de interesses patrocinado por determinado grupo que deseja a manutenção e expansão do próprio poder sobre os cidadãos através do domínio pelo Estado. Quando olhamos a história, vemos que tais grupos estão sempre à esquerda, seja comunista, socialista, social democrata, nazista, fascista, ou bolivariano (entre outros).

O primeiro (e mais importante) passo para que esses grupos alcancem seus objetivos é a destruição da sociedade através da criação de uma luta de classes, que sem tal incentivo não existiria. A luta de classes só é possível e historicamente verificável em sociedades onde há o incentivo ao ódio e à inveja entre os indivíduos. É esse caminho que está seguindo o Brasil.

A esquerda está há décadas tentando incitar uma luta de classes no Brasil, através da criação de “minorias”, inversão de valores éticos e morais e supressão de direitos individuais. Dentro do tema deste artigo utilizo como exemplo a relação entre os defensores dos “Direitos Humanos” e a legítima defesa na ótica esquerdista.

O que vemos diariamente é o cidadão cada vez mais acuado, refém dos criminosos e impedido de dispor de seu direito à legítima defesa. Essa situação é planejada, pois causar o caos na sociedade gera a oportunidade ao Estado de se impor ainda mais. A lógica é simples, gera-se o caos social através do Estado incentivando, protegendo e financiando grupos de defesa aos bandidos (sob a alcunha de “Direitos Humanos”) e outros para gerar o próprio caos (como os Black Blocs), para, na sequência, dizer que o problema só pode ser solucionado através de mais Estado. Nesse momento, legitima-se ao Estado “fazer o que for necessário” e isso resulta na supressão dos direitos individuais e no total domínio dos indivíduos pelo próprio Estado.

Outra tática é imputar causas falaciosas para fatos diversos. Por exemplo, se um gay comete suicídio e é encontrado estraçalhado embaixo do viaduto do qual se jogou, rapidamente a patrulha dos “Direitos Humanos” levanta a bandeira da homofobia e imputa a esta a causa da morte, seja dizendo que ele foi assassinado (mesmo havendo provas de foi suicídio), ou gritando que a “sociedade opressora” é a culpada. Em ambos os casos retira-se a responsabilidade do culpado e coloca-se sobre os inocentes, por interesses políticos e pessoais.

Outro bom exemplo: se após cometer diversos crimes (furtos, roubos e ameaças) um menor (negro e pobre) é amarrado nu a um poste e apanha de suas vítimas, logo, será vitimizado e as chamadas de revistas, jornais, canais de televisão, etc, ligados ao Estado farão questão de enfatizar que o tal jovem é negro e pobre. Também dirão que ele não teve oportunidades na vida, novamente, a culpa sai de cima do criminoso e recai sobre suas vítimas, que conquistaram suas propriedades através de trabalho, esforço e mérito. A falácia se comprova ao verificarmos que não é porque um indivíduo é pobre ou tem poucas oportunidades, que será/é um criminoso, para tanto, basta saber “agarrar” as oportunidades que tiver e desenvolvê-las para que surjam mais oportunidades.

Essa vitimização dos criminosos serve perfeitamente ao propósito de disseminar o caos social, gerando uma forte sensação de impotência nos cidadãos, enquanto o Estado impossibilita aos mesmos o acesso aos meios de autodefesa, como o porte de armas. O que resta? Aceitar o aumento do próprio causador dos problemas (o Estado) para combatê-los, resultando em problemas piores e dominação maior.

Agora, se um bandido branco é amarrado a um poste e apanha, onde se enfia a mídia que fez sensacionalismo em cima do caso do jovem negro? Sequer se pronuncia. Onde está a Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário? Constrangedoramente calada! Dois pesos e duas medidas, por uma questão de interesse. (Detalhe, até o momento são dois os casos de criminosos brancos amarrados e espancados).

Ora, é interessante e benéfico aos planos da corja no poder dar ênfase ao caso do jovem negro e pobre, “coitadizando-o”, pois gera ódio de negros contra brancos, de pobres contra ricos, de idiotas úteis contra a população. Mas mostrar que também há bandidos, pobres e brancos com os quais ocorreu o mesmo, aí é demais. Não ajuda a “causa”, pelo contrário, mostra a sociedade que não há motivos raciais e de classe por trás dos acontecimentos.

Passa despercebido o fato de que é a própria esquerda quem cria a falácia de que a pobreza gera os criminosos e levanta a questão da cor da pele destes, ou seja, a própria esquerda que discrimina por condição social e é racista. Há criminosos de todos os gêneros, etnias e condição social (os de colarinho branco situados em Brasília e na Papuda são prova viva disso). O ambiente familiar, a situação social e a criação podem influenciar? Claro que sim, mas cabe ao indivíduo a escolha de tornar-se criminoso ou não e de sua responsabilidade os resultados de tal escolha. O fato é que escolher o crime é a propensão de indivíduos com desvio de caráter, que preferem tomar o que é de outros a conquistar com o próprio esforço e mérito e não o resultado de uma condição pré-existente. Do contrário, todos os indivíduos em determinada situação se tornariam criminosos, o que não é o caso. Há quem prefira recolher latinhas de alumínio e papelão nas ruas do que entrar para o crime.

Também é muito interessante pintar o suicídio de um jovem gay como caso de assassinato brutal por homofobia, pois alimenta o ódio dos gays contra os héteros. E quando surgem cartas dentro do diário do suicida, descobertas pela própria mãe, que anuncia e assume que seu filho cometeu suicídio, como já diziam os peritos, o que faz Maria do Rosário, idiotas úteis e a esquerda caviar? Dizem que “não há provas suficientes para se descartar o homicídio”, contudo, esquecem que há provas direcionando para o suicídio e que jamais houve quaisquer provas para levantar a possibilidade de homicídio. Então, espere! Para acusar a esquerda não precisa de provas, mas quando é refutada diz “não haver provas suficientes”? Há alguma dúvida do por que desse duplo padrão?

Abaixo a exemplificação da manipulação da informação a favor da incitação ao ódio:

Racismo-Esquerda

Como dividir uma sociedade que não se odeia? Como impor mais Estado a cidadãos capazes de se defender? Como alimentar o ódio entre classes, etnias e gêneros, sem mentir, manipular e coagir?

Para os defensores dos “Direitos Humanos”, financiados pelo Estado e pela esquerda (a qual pertencem), o agressor pode invadir nossas casas, violentar nossas esposas, destruir nossas família, matar, roubar, barbarizar, e temos que ser submissos a eles. Os bandidos devem ter o “direito” de cometer crimes, pois são os cidadãos ordeiros, trabalhadores, esforçados, produtivos, pagadores de impostos e submetidos à meritocracia os culpados pelos crimes que sofrem. O bandido é um “coitadinho” e o cidadão que se protege das agressões é um “monstro/justiceiro/burguês/opressor/selvagem/etc”.

O asco da esquerda pela legítima defesa existe devido ao fato desta impossibilitar a transformação do indivíduo em um ser indefeso e facilmente dominável. Nessa linha, o aparelhamento do Estado visa à obtenção do poder total desses grupos sobre a vida de cada indivíduo. Conseguir se defender de agressores é ruim para o Estado, pois é ele o maior agressor existente. Definir os criminosos pelos que são significa ter a capacidade de reconhecer no Estado o maior criminoso que há. E ninguém ama mais o Estado do que a esquerda.

Nas mentes torpes desses demagogos, manipuladores e agressores, temos que abrir mão do nosso direito à legítima defesa, para que o Estado nos proteja de quem ele próprio é protetor. Para eles, devemos entregar nossos meios de autodefesa e tratar como coitado quem, por desvio de caráter, comete atrocidades contra nós.

Querem também que façamos isso enquanto eles incitam o ódio na sociedade, através da inveja contra quem obtém sucesso através do próprio trabalho e mérito. Desejam que fiquemos indefesos, enquanto alimentam o ódio dentro da sociedade, entre as classes, grupos, tribos, etnias, gêneros e tutti quanti.

Mas, então, eu pergunto-lhes, se o Estado protege os bandidos e incita o ódio entre os indivíduos dentro da sociedade, é loucura abrir mão de nossa legítima defesa. O ódio só aumentará e o Estado protegerá os criminosos e as “minorias oprimidas” (criadas para substituir o proletariado como massa de manobra) que terão carta branca para agir como quiserem.

Por isso que não podemos aceitar a inversão dos valores éticos e morais, nem a manipulação dos indivíduos pela esquerda e muito menos a troca dos papéis entre agressores e agredidos. Ou lutamos pelo nosso direito à legítima defesa e o exercemos, ou ficaremos indefesos.

A esquerda sempre defenderá o Estado e seus próprios interesses através do monopólio da coação estatal. Portanto, cabe aos indivíduos defenderem-se da esquerda e seus protegidos. Se deixarmos nas mãos dessa organização criminosa (chamada Estado) a tarefa de nos defender de quem eles defendem, quem nos defenderá do Estado?

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

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