O que mais une o judiciário, a imprensa e o governo?

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“Desacreditar” significa desabonar, desmerecer, desvalorizar, negar efetividade; por outra, criticar. A possibilidade da crítica a qualquer instituição, proposta, agenda, ideologia ou ação é um fundamento da sociedade aberta e um dos primeiros valores a serem protegidos por quem se julga “ungido” para defender a democracia. Sem crítica, não há possibilidade de retificação ou melhora. Sem crítica, não se faz oposição. Sem oposição, o que resta é a ditadura.

Portanto, quando a jornalista Eliane Cantanhêde e o ministro da Fazenda Fernando Haddad dizem que
“desacreditar medidas públicas” ou “instrumentos públicos” é “crime”, eles estão criminalizando a própria democracia. De mãos dadas com o autoritarismo petista e cuspindo nos fundamentos da própria carreira que decidiu abraçar, Cantanhêde exemplifica muito bem o que predomina na pseudoatividade jornalística praticada por grandes veículos brasileiros: a descarada cumplicidade com o autoritarismo sem vergonha desse consórcio vagabundo de burocratas cleptomaníacos que hoje comandam o país e fazem dele uma chacota internacional.

A obsessão com as “Fake News” – aliás, uma das piores coisas que Donald Trump fez foi popularizar essa expressão insuportável, ainda que não tenha sido criada por ele – é uma desculpa para “explicar” todos os problemas do país. Não há nenhum outro assunto relevante além da “extrema direita” que usa a Internet para confundir o povo.

Esqueçam essa chatice inglesada de “Fake News”; o que mais claramente une a cúpula do Judiciário, a imprensa vendida e o governo que nunca deveria ter existido é o amor à boa e velha MENTIRA. Estão dispostos a qualquer artifício para amordaçar os que a desmascaram.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, conselheiro de diversas organizações liberais brasileiras, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

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