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Faixa de Gaza, Israel e os dois tipos de paz

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Existem dois tipos de paz: a paz entre os homens e a paz com a própria consciência.

A paz entre os homens se dá por comprometimento, onde dois inimigos conseguem racionalmente chegar a um acordo justo, consensual, sobre a mútua existência, o que abrirá as portas para uma convivência respeitosa que levará à cooperação, ao florescimento e à prosperidade de todos; ou ao isolamento de cada um dos envolvidos, separados pelo ódio, que nem precisa ser um sentimento comum.

A existência do ódio, mais cedo ou mais tarde, revelará o que há de bestial na natureza de quem o guarda no coração, ainda mais quando ódio é injustificado.

A paz com a própria consciência é a mais difícil de se obter, porque ela é precedida por uma virtude que poucos conseguem exercitar: a virtude da justiça. Aqui se faz, aqui se paga; cada um deve dar e receber o que o outro, o objeto, e o próprio, o sujeito, fizeram por merecer; olho por olho, dente por dente. Somente quando a justiça for alcançada plenamente, seja por vingança ou por princípios morais, a paz se instalará na consciência dos justos.

A virtude da justiça, no entanto, é difícil de se implementar. Antes do ato que trará justiça às mentes e corações dos sujeitos, há que se identificar, processar e julgar os objetos.

Para tal, é preciso exercitar outras virtudes, difíceis também de alcançar: a racionalidade, o uso da razão; a honestidade, não falsear a realidade; a integridade, não falsear a própria consciência; a independência, pensar e agir pelos próprios meios; a produtividade, ser capaz de fazer o que precisa ser feito.

A humanidade se divide entre os virtuosos que fazem ou tentam fazer bom uso das suas consciências e os seres bestiais que acalmam suas consciências com o resultado de suas ações destrutivas, bárbaras, sanguinárias, niilistas, que só causam dor e promovem o ódio onde antes só existia o amor.

Essa divisão abstrata se tornou geográfica. É possível pegar um mapa e apontar, por exemplo, para dois lugares pequenos que fazem fronteira um com o outro: a faixa de Israel e a faixa de Gaza. A faixa de Israel é a terra controlada pelos judeus e defendida pelo IDF, o Exército de Defesa de Israel; a faixa de Gaza é controlada pelos árabes e defendida por ninguém.

Gaza não é defendida por ninguém porque ninguém quer atacá-la. Gaza é uma faixa que se transformou em plataforma para seres bestiais que vivem com suas consciências inquietas pela falta de virtudes. Em Gaza, quem controla o poder é um grupo terrorista que se diz um partido político que existe em nome de uma causa. É um grupo terrorista que, como partido político, mata opositores e dissidentes, que promovem uma causa que nada tem a ver com a prosperidade da sua comunidade, mas com o extermínio de seus vizinhos que habitam na faixa ao lado, os judeus de Israel.

A paz na consciência é impossível para os irracionais, pois estes não controlam suas mentes. Não sabem como exercitar virtudes, não têm senso de justiça. Racionalizam, relativizam, pervertem, corrompem, corroem tudo aquilo que faria a justiça ser possível.

A paz na consciência dos virtuosos só vem com a vingança, com a justiça encarnada na força retaliatória que cobra o preço justo: olho por olho, dente por dente, aqui e agora.

A justiça encarnada na força retaliatória deve trazer a vitória de uma maneira que o mal nunca mais se levante e para os que sobrarem seja uma lição de vida.

A paz entre os homens só pode existir entre aqueles que estão em paz com a sua consciência.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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