A oligarquia vermelha, verde-amarela

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É emblemática a frase “diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és”. Verdadeiramente, bíblica! De fato, reveladora, e estritamente explicativa da farsa, da nojenta mentira escrachada e da catinguenta hiprocrisia dessa (des) elite podre e corrupta que anda pelos corredores palacianos vermelhos, verde-amarelos, afirmando tomar decisões públicas em favor do povo, dos fracos e oprimidos.

É funesto, embora trivial, constatar que os apologistas da “democracia e do Estado de Direito” associam-se com o mesmo objetivo de se locupletarem e prejudicarem, especialmente, aqueles que afirmam proteger, colocando uma pá de cal nas possibilidades de ordem e de progresso brasileiro.

A oligarquia tupiniquim, nunca na história desse país, esteve tão desnudada. Vive-se aqui no exemplo ímpar de uma legítima e exemplar cleptocracia, em que políticos corruptos e outros políticos de toga, disfarçados de juízes, usam o poder político e judicial a fim de se apropriarem da riqueza da nação, praticando o esporte que mais gostam: corrompendo e sendo corrompidos.

O consórcio do mal – desgoverno lulopetista e suprema pequena corte – nunca esteve tão empoderado, livre, leve e solto para praticar ações espúrias e imorais contra o povo brasileiro. Fruto de um desejo ideológico avassalador e, claro, de orgias pornográficas e jurídicas, o ministro do STF, o da fala caipira, Edson Fachin, e seus comparsas haveriam de identificar uma filigrana jurídica para ludibriar e recolocar o ex-condenado por corrupção, o “pai dos pobres”, de volta à cena do crime.

Muito sujo e repugnante o que essa deselite operou no Brasil do século XXI. Vem-me à mente o que disse, no programa Roda “Vermelha” Viva, o ministro “iluminista” Luís Roberto Barroso a respeito da Operação Lava-Jato.
Mais ou menos, o seguinte: “Não acho que foi criminalização da política. O que aconteceu na Petrobras foi crime mesmo. Na Eletrobras foi crime mesmo. Na Caixa Federal… nos fundos de pensão… Desvio de dinheiro não é política, é bandidagem…”. Corrupção e crime nas veias! Claro como água cristalina!

Agora fico me perguntando o que terá acontecido para tão brusca mudança de opinião e de humor do ministro “iluminista”, anteriormente, uma das vozes líderes da resistência ao maior caso de corrupção e bandidagem na história brasileira. Ah, sim… O consórcio do mal desejava afastar do Planalto o “autoritário e fascista”, ex-presidente Capitão; claro… Evidente, “eles” desejavam afastar a “extrema direita” do poder… Escárnio!

Surreal, distópico, digno de um filme de terror hitchcockiano, a farsa repulsiva que se está a assistir nessa republiqueta das bananas e do arrozal. A turma “do progresso do crime” encontra-se novamente unida e de volta à cena do crime.

Os petistas corruptos, que foram alvos do mensalão e da Lava-Jato, retornaram ao berço esplêndido. Os sócios no consórcio do mal, digo, ministros do STF, “revisaram” as condenações de puras almas injustiçadas. O crápula, ex-ministro José Dirceu, juntamente com o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, e os tesoureiros do PT, Delúbio Soares e João Vaccari Neto, estão de volta aos corredores do poder, em Brasília. O país está mesmo necessitando de mais especialistas: em furto!

Inequivocamente, “O Brasil não é um país sério”! Embora tal frase tenha sido atribuída erradamente ao ex-presidente francês Charles de Gaulle, ela foi dita pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho. Não importa; bingo! Que país é esse! Economistas do Plano Real, tais como Armínio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan, que fizeram o “L”, agora se dizem arrependidos. O leite já derramou…

O diagnóstico letal é esse. A oligarquia petista cleptomaníaca está aí, “fazendo o bem para o povo novamente”! Presa ainda se encontra a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, “terrorista” que escreveu “perdeu, Mané”, na “estátua da Justiça” nos atos “antidemocráticos” do 8 de janeiro.

Não, esse país não é sério mesmo. Porém, é muito pior do que isso. O Brasil lulopetista atual constitui-se num faroeste sem leis, uma genuína e transparente oligarquia podre, caracterizada por sua hipocrisia suja, por sua ganância fedorenta e maldades desmedidas.

O Brasil se encontra diante da maior falsificação da legalidade democrática e da verdade verdadeira. Pretensiosamente, como afirmei, o estado das coisas é exatamente o acima mencionado. De maneira desafortunada, disponho unicamente da análise da situação atual. O Rei “dos pobres” está nu. O que fazer…

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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