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A barbárie e os guerreiros de sofás confortáveis

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Quando você vê jovens homens e mulheres arrancando fotos de crianças raptadas das paredes de Nova Iorque, Londres, Paris, Madrid, você entende o que significa autonegação e evasão. Eles acreditam na primazia da consciência sobre a realidade.

Se eles não veem, então não existe. Quando você vê dezenas de milhares de jovens homens e mulheres cantando em enormes desfiles slogans como “do rio ao mar, a Palestina deve ser livre”, você pode perceber que nós estamos formando um exército global de zumbis niilistas pós-modernos.

Quando você pensa em quantos jovens homens e mulheres morreram nas margens da Normandia ou Okinawa, lutando contra impérios adoradores da morte, você se pergunta; o que aconteceu com essas pessoas que estão de pé ao lado dos bárbaros que despojaram, estupraram e mataram crianças, jovens mulheres, suas mães e avós?

Esses jovens homens e mulheres que se aliam à barbárie como se a barbárie fosse uma causa humanitária são traidores daquilo pelo que seus avós e bisavós lutaram e morreram.

Os jovens urbanos, da classe média, que participam dessas demonstrações em Londres, Paris, Chicago, Nova Iorque, Boston e outros lugares, estão nutrindo seus corpos com alimentos vegetarianos, ecológicos, adquiridos com o dinheiro do pai, de supermercados chiques. Eles querem ser limpos, leves, produtores de zero emissões de carbono, não querem deixar pegadas enquanto circulam por aí, como fantasmas que vivem hoje entre nós.

Por outro lado, essas mesmas pessoas, os guerreiros de sofás confortáveis, alimentam suas mentes com ideologias carnívoras, sanguinárias, difundidas por professores místicos e dogmáticos, dos jardins de infância até as prestigiadas instituições da Ivy League, como a Universidade de Harvard, que foram sustentadas através dos esforços de capitalistas altruístas, muitos deles judeus, que estavam tentando retribuir às suas “alma maters” dando-lhes cheques em branco destinados a educar as pessoas para serem pensadores independentes, inovadores que estariam criando valor para uma sociedade orientada para o mercado.

O que vocês podem ver agora é que os cheques em branco estavam financiando um grupo de instituições que estão promovendo lavagem cerebral das pessoas para odiarem o capitalismo, para odiarem os judeus, para difundir um ódio aos empresários e criadores de riqueza para guiá-los em direção à destruição dos valores do Iluminismo, que tornaram possíveis lugares como os Estados Unidos da América, a Grã-Bretanha e Israel.

O dano produzido na Academia através da desintegração da mente criou um mar de indivíduos incapazes de diferenciar entre o bem e o mal. Há uma crença de que os indivíduos são bons quando são fracos. Além disso, os poderosos e ricos devem ser maus. Estes falsos guerreiros são autodeclarados defensores dos direitos das minorias escolhidas, considerando as características específicas. Poderia ser racial, os negros; poderia ser econômico, os pobres; podia ser de gênero, os LGBTQ+; pode ser histórico, os indígenas, poderia ser qualquer coisa.

Interessante é o fato de que poderia ser religioso, eles poderiam escolher o judeu para ser defendido, uma vez que eles são uma minoria, perseguidos em vários lugares ao longo da história. O problema aqui é que os judeus não querem ser patrocinados por pessoas preguiçosas. Não nos apresentamos como um povo oprimido como uma profissão, não somos também opressores. Não nos envolvemos neste jogo de soma zero.

O povo judeu pode ser considerado nativo das regiões de Israel e Judá, uma vez que seus ancestrais viviam nessa região muito antes que os romanos começassem a chamar esse lugar de Palestina. No Oriente Médio, a comunidade judaica é a única a abraçar a comunidade LGBTQ+. Israel acolhe um dos maiores desfiles homossexuais do mundo. Parada gay nos países muçulmanos significa atirar os gays do telhado e apedrejá-los para se certificar de que eles estarão mortos após a queda.

Israel é o único país do mundo onde negros foram trazidos da África para serem livres. Israel é o país com maior igualdade de renda na região onde as sociedades muçulmanas são exemplos de desigualdade. Uma única família árabe pode possuir um país inteiro para explorar, não só o subterrâneo à procura de petróleo, mas também a população que vive como os pobres na época medieval. Em comparação com os monarcas do petróleo, os judeus de Israel são pessoas desfavorecidas que uma vez viviam no deserto e nos pântanos, morrendo de malária.

Os judeus são também o único grupo que continua a se envolver pacificamente na busca de uma instituição socialista utópica, conhecida como kibbutz. Não funcionou na Rússia, em Cuba, na Ucrânia, no Vietnã ou no Camboja. Também não funcionou em Israel, mas os judeus mudam de opinião e estão tentando se adaptar, respeitando a razão e a realidade.

Israel é o país onde as mulheres exercem direitos iguais aos homens a mais tempo. Foi o primeiro país ocidental a ter uma mulher como Primeiro-Ministro, Golda Meir. As mulheres de Israel lutam no exército ao lado dos homens de igual para igual.

Os judeus cumprem quase todos os requisitos para serem listados como um povo a ser protegido pelo guerreiro do sofá aconchegante. No entanto, existem algumas características específicas que comprometem todas as outras. Os judeus possuem poder intelectual para o bem, eles têm autoestima, eles mostram racionalidade absoluta, eles são guiados pela busca de liberdade e independência e superaram com sucesso desafios internos ou adversários forasteiros formidáveis. Essas qualidades não são exatamente o que faz com que um grupo de pessoas se sinta confortável, adequado para ser considerado oprimido. Tampouco os judeus são dados ao papel de opressores. Eles desenvolveram habilidades, que melhor os equiparam para se adaptarem ao papel de bodes expiatórios.

Podes apontar qualquer pessoa para servir aos teus interesses como bodes expiatórios. No entanto, você deve combinar com eles antes de fazê-lo. Não creio que os judeus aceitem mais este papel. Agora os judeus têm o seu próprio país. Eles controlam suas fronteiras, suas vidas e todos os judeus do mundo podem confiar nisso. Eu acho que o guerreiro do sofá aconchegante e os bárbaros que marcham com eles escolheram as pessoas erradas para serem seus inimigos, como os alemães fizeram ao atacar o USS Niblack na costa da Islândia e os japoneses quando atacaram Pearl Harbor, convidando os Estados Unidos da América para participarem da Segunda Guerra Mundial.

Estamos em guerra, uma guerra intelectual. Temos de lutar com ideias, dinheiro e força, se necessário, contra o coletivismo, o estatismo, socialismo, wokeismo, pós-modernismo, islamismo fundamentalista, jihadismo, barbárie, todas essas ideologias abomináveis, que foram inculcadas naquelas pessoas que se reuniram nas nossas ruas para iniciar uma guerra contra a liberdade, os direitos individuais, incluindo o legítimo direito à autodefesa e o uso da força retaliatória para derrotar os inimigos, obter a sua rendição incondicional, a fim de alcançar a vitória, trazendo a paz de volta para onde nunca deveria ter sido tirada.

Estes estudantes de nível universitário não têm conhecimento sobre o significado de Treblinka. Eles não sabem sobre o que é a praia de Omaha ou a costa de Okinawa. Eles perderam a capacidade de formular abstrações, eles não estão acordados sobre os eventos históricos, os conceitos filosóficos, os princípios linguísticos, e as teorias matemáticas, que tornaram possível o hardware e o software dos quais eles dependem fortemente para sustentar seu estilo de vida hedonista, narcisista, niilista, caracterizado por um senso de urgência e intensidade, como se cada momento fosse o último antes de dar o suspiro final.

Essas pessoas estão cantando slogans para extirpar da face da Terra aqueles que tornaram todos os seus gadgets possíveis. Eles estão sentados no chão das suas escolas ou perambulando pelas ruas, cantando um canto que expressa seu apoio ao que eles chamam de “Revolução Intifada”. Não se trata da Revolução Gloriosa, não é a Revolução Americana, nem mesmo diz respeito à Revolução Francesa, apesar do fato de estarem como os jacobinos, envolvidos de corpo e alma com o Terror.

Completei 68 anos neste ano sangrento de 2023 e ainda estou cheio de otimismo. Acho que estamos municiados com as melhores ideias nesta guerra. Penso que somos a maioria, embora, devido ao silêncio das pessoas boas, pareça o contrário. Então, estou esperançoso. Isso mudaria se o oásis que é Israel, que os judeus construíram muitos, muitos, anos atrás, voltasse a ser os desertos e pântanos que os primeiros colonos que começaram a transformar em cidades e projetos agrícolas, encontraram.

Se assim for, haverá esperança para a nova geração de visionários que pensam e agem para produzir valor e riqueza onde não há nenhum. Haverá outro povo escolhido que poderá seguir, não Moisés, mas Elon Musk, o empresário gênio, que quer estabelecer colônias humanas em Marte, deixando para trás essas pessoas sem espírito que querem destruir Israel e o mundo ocidental para substituir judeus, americanos e britânicos por bárbaros. Esses jovens desmiolados estão nos levando a pensar que Marte pode ser uma alternativa. A Terra com essa gente sem mente é uma porcaria.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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