Ouvir apenas os bajuladores é receita de queda
BERNARDO SANTORO*
Ouvir apenas pessoas que concordam com você é um dos piores vícios que um administrador público ou privado podem ter. E é um dos grandes defeitos da Presidente Dilma. De acordo com o Correio Braziliense, grandes economistas brasileiros estão sendo deliberadamente excluídos dos eventos promovidos pelo governo, seja diretamente, seja através da administração indireta.
Com isso, a máquina pública brasileira fica privada de grandes profissionais que salvaram a economia brasileira do total colapso ao aplicar medidas como a responsabilidade fiscal, política monetária menos expansiva, abertura do mercado, desindexação salarial e privatização de empresas deficitárias.
Entre os economistas citados na reportagem, temos Gustavo Franco, Alexandre Schwartsman, Maílson da Nóbrega, Edmar Bacha, José Roberto Afonso, Samuel Pessoa e José Roberto Mendonça de Barros na lista negra.
Em contrapartida, Dilma, que é economista de graduação e mestre e doutoranda de fraude, só respeita economistas que fizeram verdadeiras desgraças ao Brasil, como Delfim Netto e Belluzzo. Independentemente do currículo prévio, sendo expoentes da doutrina política que seguem, eles até também precisam ser ouvidos, mas não somente eles.
Talvez se ouvisse todos os lados, a economia brasileira e as contas públicas não estariam tão perdidas e sem rumo como agora.
*DIRETOR DO INSTITUTO LIBERAL