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O surto dos justiceiros no Brasil

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Está espalhado pelo Brasil o “surto” coletivo por (alguma) justiça. Ocorre que no Brasil o menor infrator tudo pode contra os outros e ninguém pode contra ele. Não fosse isso o suficiente, também temos um governo que fomenta a invasão de terras, a guerrilha, o vandalismo e a coitadização dos criminosos.

O que esperar de um país com 55 mil homicídios anuais (2013)? Políticos e falsos defensores da lei financiam movimentos como o Black Blocs, enquanto o governo apóia a invasão de terras pelo MST e envia membros deste movimento para treinar guerrilha no Mato Grosso, com integrantes das FARC e agentes cubanos.

A população fica/está à mercê dos piores elementos existentes em uma sociedade: os bandidos. O que ocorre no Brasil é consequência do desgoverno estatal, com suas leis absurdas que garantem aos bandidos que a população não está armada e apoio a movimentos terroristas em solo nacional.

Os cidadãos acuados recorrem ao único meio de autopreservação disponível e revidam as agressões de seus detratores. Não à toa vemos todos os dias algum caso de revide, seja individual ou coletivo. Pelo menos seis já foram amarrados a postes e apanharam após tentativas frustradas de agressão criminosa (seja furto, roubo, ou qualquer outro crime).

Em uma sociedade onde as vítimas são punidas e os criminosos vitimizados não poderíamos esperar reações mais brandas. Há ainda quem diga que “ainda bem que o porte de arma não é livre, pois esses justiceiros as utilizariam”. Quem utiliza desse argumento não verifica o índice de criminalidade nos países “mais armados” e “menos armados”, tão pouco os compara. Também não analisa os dados do próprio território brasileiro, onde os Estado com mais portes de armas de fogo possuem os menores índices, seguidos pelos que tem mais registros. Também não verificam que os Estados com o maior crescimento dos registros de armas de fogo são os que têm o maior recuo nos índices de criminalidade. Essas informações estão disponíveis para análise no Mapa da Violência 2013.

Se os cidadãos ordeiros possuem armas, os criminosos pensam “n” vezes antes de cometer um crime que envolva qualquer contato físico com a vítima. Logo, há menos crimes. Se aliado a isso os criminosos forem punidos, então, os “justiceiros” diminuem consideravelmente, ou até somem. Outro fato que é “esquecido” pelos defensores dessa tese de que porte de arma piora a atuação dos justiceiros, consiste em que eles poderiam ter armas ilegais e/ou utilizar armas brancas como facas, espadas, ou pedaços de pau, etc. Se quisessem matar os bandidos, então matariam, com ou sem arma de fogo.

Bem! É no mínimo compreensível o revide dos cidadãos. A legítima defesa não deve ser subjugada a conceitos distorcidos pela turma dos “direitos humanos”. Falam que os criminosos devem ir para a cadeia (quando falam isso), mas ele não vai, se for menor de idade então, não acontece absolutamente nada, no máximo um “pito” dos policiais, pois sabem que não adiantará levar o infrator a delegacia já no máximo será enviado para casa e/ou encaminhado para algum tipo de “tratamento” ou “ressocialização” infrutíferos. O “pito” também não adianta, mas pelo menos é “menos tempo perdido”. Chegamos ao ponto em que não fazer nada “compensa” pelo tempo economizado.

O bandido não é uma vítima da sociedade. Por mais que uma família desestruturada e condições de vida miseráveis possam influir, há quem prefira catar latinha e papelão na rua, capinar quintais e trabalhos diversos, a entrar para o crime. São trabalhos dignos e com uma função social mais importante que a maioria dos demais trabalhos. Entrar para o crime é uma escolha feita por falha de caráter, não por impulsos consumistas encorajados pela sociedade burguesa malvadona.

O surgimento do justiceiro é uma consequência da legítima revolta da sociedade contra os ataques estatais à legítima defesa e o apoio do mesmo Estado aos grupos defensores e vitimizadores dos criminosos; fatos que empurram os cidadãos a uma realidade dominada pela violência, a impunidade dos detratores e a punição das vítimas.

O justiceiro não possui uma falha de caráter e a escolha dele é por se defender como é possível, ou entregar sua vida nas mãos dos bandidos, vivendo acuado e com medo, sem poder usufruir de sua liberdade. E não pense você, leitor, que a solução passe por “mais Estado”, sendo justamente este o causador do problema. É necessário justamente o contrário, ou seja, menos Estado, com revogação do estatuto do desarmamento, fim do apoio aos grupos defensores de bandidos, fim da interferência na propriedade privada alheia e desaparelhamento partidário da polícia e do judiciário.

Enquanto essas mudanças rumo à diminuição do aparelho estatal não ocorrerem, veremos mais casos de bandidos amarrados em postes e o surgimento de mais justiceiros.

E se os cidadãos resolverem amarrar os políticos, corruptos e defensores de bandidos aos postes? Bem, aí faltarão postes, semáforos, hidrantes, orelhões… Do jeito que o Estado atua é mais fácil que removam os postes e proíbam o comércio e porte de cordas, trava de bicicleta, correntes, etc, aos cidadãos, do que diminuir seu tamanho e interferência na vida dos cidadãos para o bem destes, pois o que importa para os burocratas que dominam o maior aparato de coerção já inventado é o bem deles mesmos. 

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

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