Um casamento já em bodas de estanho
Há exatamente 10 anos, o Instituto Liberal, então capitaneado por Rodrigo Constantino e Bernardo Santoro e tendo Roberto Barricelli como assessor de imprensa e editor, publicou meu primeiro texto: “A Mensagem do Corvo: Carlos Lacerda e “A Missão da Imprensa” (Introdução)“.
O artigo foi a primeira de uma série de partes em que se dividiu e adaptou um artigo acadêmico que havia submetido a um congresso de História da Imprensa na UFRJ, encorajado por uma professora no curso de Comunicação Social/Jornalismo excepcionalmente receptiva, bordando a concepção de Carlos Lacerda sobre o jornalismo no ano de seu centenário.
Os organizadores do congresso não foram tão receptivos quanto minha professora. Recusaram o artigo e preferiram publicar somente textos sobre revistas em quadrinhos dos
EUA ou sobre jornais perseguidos pela ditadura militar.
Quis Deus que o texto viesse à luz pelo Instituto, então com 31 anos de existência – idade que tenho hoje. Desde então, dediquei boa parte da minha vida ao Instituto Liberal e ele me deu a plataforma para realizar minhas atividades intelectuais e interagir com tantas outras instituições e pessoas pelo Brasil (e o mundo).
É basicamente um casamento já em bodas de estanho.