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Esquerdistas no Poder: cuidado, eles podem te matar…de frio!

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Já não é novidade que o inverno que ora atinge o Hemisfério Norte trouxe consigo temperaturas muito baixas e bastante neve, acompanhadas de ventos congelantes. Até mesmo localidades conhecidas por seu clima convidativo, como a Flórida, sentiram os efeitos deste gélido período.

Normalmente, todavia, os povos de países desenvolvidos costumam tirar de letra as adversidades oriundas destes fenômenos climáticos atípicos. A infraestrutura e a tecnologia disponíveis possibilitam que a vida siga adiante sem muitos percalços e registrando poucas baixas pelo frio intenso.

Especialmente o aquecimento de residências e escritórios ganha, neste cenário glacial, ares de artigo de primeira necessidade, sem o qual os cidadãos praticamente regressam aos tempos em que era necessário acender uma fogueira dentro de casa para não virar uma estátua de gelo. Lugares outrora tidos como inabitáveis tornam-se o lar de milhões de pessoas.

Só que esta maravilha dos tempos modernos não tem como existir se, antes de ligarmos o ar-condicionado, ninguém tiver produzido a energia necessária para que tudo funcione. E é exatamente isso que está prestes a acontecer no estado da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos: após anos de pressão de grupos de esquerda para o fechamento ou redução de atividade das usinas de carvão, em conjunto com o embaraço gerado por políticas ambientalistas para a construção de gasodutos (para transporte de gás natural), há o risco de que a demanda dos habitantes locais por eletricidade possa vir a não ser atendida:

Depois de anos de ambientalismo de esquerda sendo imposto às companhias de energia elétrica de New England, elas estão agora operando em máxima capacidade para meramente manter os cidadãos aquecidos. (…) Regulações governamentais forçaram um gradual abandono das usinas termelétricas a carvão, passando o gás natural a figurar como principal combustível para geração de energia. (…) Só que, para esta transição, faz-se necessário construir estruturas de captação e transmissão, as quais, por sua vez, também desagradam ambientalistas, por resultarem em desmatamento ou poluição.

Eis aí o que acontece quando despregamos o olho da vida real por tempo demasiado: sonhando com um futuro menos agressivo para a mamãe natureza e menos invasivo para as reservas indígenas, alguns americanos quase acordaram virando picolé. Será que este susto será suficiente para que os adeptos da mentalidade “progressista” entendam que sem a energia gerada a partir de combustíveis fósseis é impossível migrar para um sistema menos danoso? Como bem explica, aliás, Alex Epstein neste vídeo para a PragerU:

Quem sabe a culpa por este imbróglio não seja, no final das contas, daqueles que prometiam que o aquecimento global, a esta altura do campeonato, já teria derretido as calotas polares, não é, Al Gore?

É questão de maturidade intelectual reconhecer que nosso planeta, desde muito antes de o ser humano dar as caras por aqui, está constantemente atravessando mudanças climáticas (havendo até mesmo previsão para uma mini era glacial em breve) devido à influência inconstante da radiação solar, e que a tecnologia que o capitalismo permitiu que fosse desenvolvida nos ajuda a sobreviver aos períodos mais extremos de frio ou calor.

Não por acaso, o número de vítimas fatais de desastres naturais foi reduzido em mais de 90% no último século, e continua alto justamente em regiões não agraciadas com tudo que o livre mercado pode criar e oferecer — geralmente por culpa de governos totalitários.

Burocracias estatais aliadas a sanhas ambientalistas constituem um risco, portanto, à própria vida das pessoas envolvidas, como este caso na Nova Inglaterra deixa bem claro. No âmbito federal, Donald Trump vem promovendo um significativo corte de regulações nesta área, mas os governos dos estados precisam fazer sua parte contra o politicamente correto.

O Brasil já passou por episódios semelhantes, quando, por exemplo, da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja potência instalada é de 11.233 megawatt mas, por operar com reservatório muito reduzido (resultado de pressão de movimentos ecochatos), consegue produzir efetivamente cerca de 4.500 MW.

É sabido e notório que nosso país só não enfrentou um blackout nos últimos anos por conta da recessão econômica, que reduziu em muito a atividade da indústria. Será que nosso sistema elétrico aguenta o tranco de uma sonhada recuperação da economia? A conferir.

Moral da história: antes de achar que virou aquele heroico personagem azul do filme Avatar e sair por aí clamando pelo fim dos combustíveis fósseis e de toda a infraestrutura necessária para a vida confortável da qual hoje desfrutamos, é bom antes juntar bastante lenha e querosene — não que isso não vá poluir também, mas pelo menos mantém leve a consciência de uns e outros…

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Ricardo Bordin

Atua como Auditor-Fiscal do Trabalho, e no exercício da profissão constatou que, ao contrário do que poderia imaginar o senso comum, os verdadeiros exploradores da população humilde NÃO são os empreendedores. Formado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) como Profissional do Tráfego Aéreo e Bacharel em Letras Português/Inglês pela UFPR.

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