Democracia e Liberdade
Paralelamente às eleições que ocorrem no Brasil, vemos uma inédita movimentação estudantil clamando por democracia, em Hong Kong, a sociedade mais livre, mais próspera e mais rica do mundo. O que esses eventos demonstram e alertam, é que democratas nem sempre prezam a liberdade, apenas ambicionam o poder.
Poder para controlarem o aparato coercitivo do governo, para tolherem a liberdade dos outros, para apropriarem-se do resultado do esforço criativo e laboral dos demais, para ditarem o modo de vida de todos, acenando com a falsa promessa da felicidade geral, através da suposta promoção do bem estar social. Em todos os lugares onde foi implantada como panaceia, sem que houvesse exatamente o que existe em Hong Kong, um governo limitado institucionalmente, contido pelo Estado de Direito e pelo respeito incondicional aos direitos individuais, a democracia transformou-se em oligarquia, legando à sociedade, aquilo que ela deveria combater, autoritarismo, quando não, totalitarismo.
Já no seu berço, a Grécia, a democracia resultou em tirania. Nos Estados Unidos da América, que não é uma democracia, mas sim, uma república constitucional, o sistema democrático vem corroendo as instituições que transformaram aquela sociedade na mais próspera e pujante organização social que a história da humanidade já viu. Democracia não é sinônimo de liberdade, de valorização da vida, de respeito à privacidade, de proteção à propriedade, de tolerância ao inalienável direito que as pessoas possuem de buscarem a sua felicidade como bem entenderem.
Democracia pode, simplesmente, ser a ditadura da maioria, qualquer maioria, que valendo-se do poder coercitivo do governo, queira subjugar a minoria, qualquer minoria, inclusive a menor minoria que existe, o indivíduo. Um indivíduo, submetido à vontade irrefreável da maioria, estará vivendo em uma democracia, mas jamais estará vivendo em uma sociedade minimamente livre. Talvez, os estudantes de Hong Kong não saibam, efetivamente, o que significa uma democracia. Nós aqui, com a experiência democrática que temos, talvez nunca venhamos a saber o que é uma sociedade verdadeiramente livre.
Mas que ideia desses articulistas, que horror! Interessante, se a democracia e ruim entao por que so os regimes de excecao e que caem prostrados em miseria, fome e morte. Por que essas formas de governo sao as melhores se debaixo do seu dominio ja morreram milhoes e milhoes de inocentes? Quem desses socialistas, nazistas, comunistas, islamitas, marxistas dao liberdade ao individuo? Nao sei nao, penso que esses articulistas do Instituto Liberal estao sendo influenciados pelos iluminados do PT que insistem que estao implantando a verdadeira democracia no pais. Sera que essas pessoas nao fariam melhor mudando-se para os paises onde esses regimes de excessao estao no poder? Seria so um teste para ver se e isso mesmo que e perfeito e se o Brasil continuar em Democracia podera aceita-los de volta, depois que a decepcao os fizer pensar melhor sobre seus conceitos de liberdade, desenvolvimento e luta de classes
Tereza,
perdoe-me, mas você exercita o raciocínio binário tão comum às massas que não se dão ao trabalho de refletir.
Segundo você ou é a democracia ou a ditadura e assim, nesse raciossímio bipolar, a democracia é o sonho da liberdade, já que a ditadura é a opressão.
Nos porcos governos dos estúpidos militares havia mais liberdade para a população do que há atualmente.
Na ditadura de Pinochet os jornais criticavam gravemente a ditadura e não havia censura como no brasil. Os planos de previdencia chilenos surgiram devido a acidas criticas ao sistema estatal. Porém, em tal Chile, não se podia assaltar, matar empresários, sequestrar, explodir bombas, roubar, saquear, depredar e essas coisas tão caras aos socialistas profissionais qdo fora do Poder. No Chile de Pinochet havia mais liberdade do que hje no brasil.
Ou seja, numa ditadura que se caracteriza por não haver eleições generalizadas, pode haver mais liberdade do que numa democracia.
Veja uma democracia com curto periodo estabelecido para propaganda eleitoral. O certo seria a campanha politica se realizar perenemente. Com um periodo limitado, que tem mais recursos financeiros e humanos a sua disposição, sobretudo em meio a estupidez das massas, tem maior vantagem, pois não há tempo para grandes reflexões, para debates com eleitores e um efetivo conhecimento pela análise das propostas, tuvo vale pela propaganda rápida e mais capaz de corromper e seduzir oportunistas, tolos idiotizados, espertalhões, invejosos, recalcados e mesmo garantir privilégio a parasitas estatis absolutamente inúteis, mas que representam, CADA VEZ MAIS, um grande contingente de eleitores que se beneficiam da servidão imposta à iniciartiva privada. Artistas milionários, altos e baixos funcionários e suas familias, ongeiros, sindicalistas e empresários agarrados às tetas estatais.
Que idéia de justiça pode haver numa democracia com um contingente de parasitas que vivem da exploração da iniciativa privada crescente. Não votam pelo certo, pelo eficiente ou pelo justo. Votam, em quase sua totalidade, exclusivamente naquilo que imaginam irá manter-lhes e ampliar-lhes os privilégios. De cada dez funcionários ou parasitas estatais diversos são criados pelo governo, 9,9 socialistas são produzidos para votarem a favor do totalitarismo estatal.
Abs
Perfeito!
Destaque para:
“Talvez, os estudantes de Hong Kong não saibam, efetivamente, o que significa uma democracia. Nós aqui, com a experiência democrática que temos, talvez nunca venhamos a saber o que é uma sociedade verdadeiramente livre.”
A democracia não nem mesmo a vontade da maioria se caso tal vontade não seja do interesse da hierarquia estatal.
Vide a idade penal, a pena de prisão pérpétua e pena de morte, além das concessões ao banditismo e as reduções de pena legais e mesmo o financiamento das despesas com bandidos. Tal em plenos desacordo com a vontade da esmagadora maioria da população, embora numa democracia onde os eleitos “representam” a “maioria”.
Na verdada a idéia de democracia serve apenas para conter ânimos e pretensamente legitimar os senhores impostos legalmente à população que vive do trabalho trocado livremente e não do Poder de expropriar e se auto remunerar com aquilo que expropria sem qualquer concessão a trocas espontâneas.
O Estado hierarquizado se compõe de: Suzeranos, clérigos, vassalos e vilões e a sociedade produtiva são os neo servos não so de gleba, mas também em empresas transformadas em patrimônio feudal a ser explorado pelos novos senhores que extraem destas os impostos que desejam para o custeio e manutenção do sistema neo feudal.
…Pena que não vislumbro de onde virá a nova burguesia para fustigar tal sistema de Poder de viver do esforço alheio. Sim, porque os habitantes dos burgos, excluídos da sociedade feudal conseguiram prosperar por não estarem sob o domínio dos senhores e serem párias sociais que inicialmente nem na igreja eram aceitos.
Rio de Janeiro, 7out2014.
Prezado Roberto.
Ficamos então com a proposta de Hayek, a demarquia ou seja governo mínimo subordinado às leis legítimas do estado de direito (normas gerais, iguais para todos, abstratas e prospectivas) e governantes subordinados às mesmas normas negativas que o cidadão comum, sem privilégios positivistas como foros privilegiados, legislações diferentes para quem se diferencia ou está em baixo do guardachuva político e outras excrescências.
Salvo melhor juizo do amigo.
Um abraço para voce.
UilsonJC.