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Fernando Henrique Cardoso pode ser decisivo nestas eleições

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fhc20Após 16 anos Fernando Henrique Cardoso pode decidir uma eleição contra o PT. Em 1998, FHC se reelegeu em primeiro turno, com Luís Inácio Lula da Silva a ficar em segundo lugar. Depois de tanto tempo, Fernando Henrique é novamente o homem chave do PSDB para vencer o PT.

A candidata vencida, Marina Silva (PSB), não apoiará Dilma Rousseff, inclusive, já deixou “nas entrelinhas” em seu pronunciamento pós-apuração, que confirmou (novamente) seu terceiro lugar, que “o povo se mostra descontente com o que está aí”. Pouco depois, seu vice na chapa do PSB, Beto Albuquerque, disse “como bom gaúcho, não levo desaforo para casa” e “pessoalmente, me repudia a ideia de apoiar a candidata Dilma”.

Ainda durante o primeiro turno, Marina buscou conversa com o “professor” Fernando Henrique, como ela mesma o chama, demonstrando claramente certa reverência e admiração (que não acredito ser falsa) por FHC.

A distância de Aécio para Dilma pode ser considerada “pequena”, de “apenas” 7%, enquanto Marina representa 20% dos votos válidos no primeiro turno. Se a ex-candidata do PSB der palanque a Aécio Neves e este souber aproveitar para “colher” os votos que foram de Marina, então, há uma chance muito boa de que vença a candidata petista.

FHC será primordial para selar esse apoio, não tenho dúvidas quanto a isto.

Minha dúvida reside no seguinte: qual a capacidade de Marina Silva em transferir os votos obtidos para o tucano? Ora, enquanto vice na chapa do falecido Eduardo Campos (PSB), ela não conseguiu (ao menos pelos que aparecia nas pesquisas) transferir votos ao candidato majoritário. Claro, que este nos deixou prematuramente, logo, não sabemos qual seria o resultado das mesmas pesquisas em um cenário pós debate entre candidatos, com a participação de Campos e o apoio de Marina.

Desconfio que Campos tinha uma receita que preocupava o PT, pois talvez fosse capaz de conseguir essa transferência de votos de Marina, enquanto minaria o poder petista no nordeste (até certo ponto), sendo impossível de ser atacado com a afirmação “ele acabará com o Bolsa Família”. Também acredito que ele possuía uma imensa capacidade de formar alianças políticas, o que significa que caso fosse ao segundo turno com Dilma, obteria facilmente o apoio de Aécio e os votos recebidos por este, em um primeiro turno. Com a situação atual, Eduardo Campos provavelmente apoiaria Aécio e teria certa facilidade em transferir ao tucano os votos obtidos em primeiro turno.

Agora, com Marina, mesmo o provável parece mais uma incógnita do que qualquer outra coisa. Se com Campos, provavelmente, Aécio se garantiria, com Marina, Fernando Henrique será mais uma vez fundamental.

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

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