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Como os bancos digitais estão nos libertando das máfias sindicais?

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Mateus Menezes do Nascimento*

O Brasil tem um setor bancário muito regulado, caro, ineficiente e burocrático imposto pelo Estado para blindar os grandes bancos brasileiros de possíveis concorrentes nacionais ou estrangeiros. O cenário mudou nos últimos tempos no mercado bancário com o avanço dos processos tecnológicos digitais. Empreendedores inovadores, como David Vélez, CEO e fundador do Nubank, viram como boa oportunidade desafiar o poderoso oligopólio bancário do país, romper com estas estruturas arcaicas e democratizar os serviços bancários, especialmente para os consumidores de menor renda.

A ideia inicial foi lançar um serviço financeiro de cartão de crédito, sem anuidade, inexistência de taxa de administração, com juros mais acessíveis, operações mais simplificadas e transparentes através de um aplicativo onde o usuário acompanha em tempo real seus gastos através do smartphone, tablet e PC.

Para eliminar todos os custos onerosos aos consumidores e a empresa ter seu objetivo de conquistar o mercado, o Nubank optou por uma estrutura empresarial enxuta, sem a rede complexa de agências bancárias que é a modalidade mais comum feita por outros concorrentes.

A greve dos bancários de 2016 marcou uma forte oposição da categoria contra os bancos digitais que acabaram de entrar no mercado bancário e caiu no gosto do brasileiro pela sua praticidade. É natural a resistência dos bancários, porque agora o consumidor não se encontra mais O. Agora conta com os serviços digitais para atender suas necessidades e forçam os grandes bancos saírem de sua zona de conforto.

O automóvel, o computador, a luz elétrica, a internet e a mecanização substituíram diversos tipos de empregos ultrapassados. Não será diferente com o setor bancário. Ao contrário que afirma os supostos defensores dos trabalhadores, estas invenções não tornaram a humanidade mais miserável. As novas tecnologias possibilitaram o surgimento de novos negócios para ganhar a vida e criaram novos tipos de empregos para outros setores da economia que tendem a mudar naturalmente.

O ilustre economista escocês, Adam Smith, notou que investimentos e os empregos são criados de acordo com a direção da economia, e não de forma planificada nas mãos de burocratas em seus confortáveis gabinetes, como imaginam sindicalistas, populistas e marxistas.

Infelizmente, o setor bancário do Brasil é amarrado pelo governo. O Estado brasileiro, embora esteja longe de ser um Estado liberal, precisa caminhar no combate ao oligopólio, revogar toda a legislação mercantilista prejudicial para entrada de novos competidores no mercado bancário, garantir o direito de propriedade privada, a segurança jurídica e gerar a harmonia no mercado. Caso contrário, os consumidores estarão condenados aos péssimos serviços oferecidos pelas instituições financeiras tradicionais.

Sobre o autor: Mateus Menezes do Nascimento é Graduado em História pela Universidade de Franca, Especialista pelo Centro Universitário “Barão de Mauá” e Bacharelando em Direito pela mesma instituição de ensino superior. Suas pesquisas se concentram na área de Gestão Pública, instituições políticas brasileiras, concepções econômicas da Escola Austríaca, pensamento conservador, liberal e mentalidade revolucionária.

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