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O futuro das crianças brasileiras usurpado pelo PT

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Lulinha

A longa passagem do PT pelo governo já deixa estragos imensuráveis, feridas enormes que levarão muito tempo até cicatrizarem. A crise econômica é um caso claro, e todos os pilares do Plano Real ruíram: o país não tem mais responsabilidade fiscal e a inflação está fora de controle. Mas, acredite se quiser, a lambança na economia nem é o maior estrago causado pelos petistas.

Tenho dito e repetido que a maior vítima foi mesmo a moral. A banalização da corrupção, assim como sua institucionalização, deixam marcas indeléveis na nação. A narrativa de vitimização, que transforma bandidos em coitados, espalha-se como um câncer por todo organismo social. Os nossos valores estão todos degradados, e o lulopetismo é tanto sintoma como causa disso, por ter potencializado uma característica cultural perversa do Brasil.

No Dia das Crianças, essa reflexão merece maior atenção, pois são elas, as crianças brasileiras, as que mais vão sofrer com essa podridão toda. Quando resolvi me afastar temporariamente do Brasil, muitos especularam os motivos, mas eis o principal deles: eu não aguentava mais manter minha filha adolescente imersa nesse caldeirão de indecência e imoralidade.

O fato de ela ser minha filha ainda aumentava o risco, pois chegou um momento em que ela tinha que ver seus professores não só defendendo o indefensável, justificando o petismo, como também mencionando diretamente a VEJA ou meu nome mesmo, como partes de uma “elite golpista”. É muita inversão, muita canalhice! E uma criança de 13 anos que cresce nesse ambiente ainda não tem as condições necessárias para ficar imune ao contágio.

O PT usurpou o futuro das crianças brasileiras. Destruiu sonhos, disseminou uma mentalidade oportunista imoral, inverteu os valores. Não fez isso sozinho, claro. Teve a ajuda “preciosa” de muitos “intelectuais”, dos próprios professores marxistas, de artistas engajados, de todos os defensores de um relativismo exacerbado que se nega a reconhecer a existência do melhor, para enaltecer o que há de pior.

São verdadeiros heróis os pais que, mesmo nesse cenário, tentam e conseguem educar direito seus filhos, passar-lhes valores decentes, incutir-lhes princípios morais. Remar contra a maré vermelha não é moleza quando quase tudo em volta já foi contaminado. A ditadura do politicamente correto asfixia qualquer possibilidade de debate sincero, e a patrulha organizada impede toda crítica honesta aos imorais.

Eis, portanto, o que mais me revolta na passagem do PT pelo poder, mais até do que a destruição de nossa economia: a destruição acelerada da ética. Mas o papai Lula, como vemos, foi um “bom” pai para seus filhos, que ficaram milionários da noite para o dia, com evidente tráfico de influência. Eles tiveram um grande tutor, que lhes ensinou a importância dos resultados, não importando os meios.

Não bastasse o fato asqueroso em si, há ainda o escárnio do ex-presidente, que chegou a comparar Lulinha, hoje citado pelo delator lobista na Operação Lava-Jato por ter tido US$ 2 milhões pagos pelo esquema, com Ronaldinho, o craque de futebol. Ou seja, os brasileiros precisam assistir não só ao ultrajante enriquecimento ilícito dos filhos de um presidente, mas também à ridicularização da coisa, com o próprio cuspindo na cara das pessoas com bom senso.

É Dia das Crianças, data para uma homenagem aos depositários do nosso futuro. A maioria dos pais brasileiros enfrenta um calvário para tentar transmitir boa educação aos seus filhos, a manter sua esperança no amanhã acesa, apesar da crise, do risco do desemprego, da alta inflação. Enquanto isso, os filhos do maior responsável pela crise dormem em cima de suas fortunas recentemente adquiridas, quando “papai” atuava como lobista de empreiteiras, quando o poder político era usado para criar impérios econômicos.

Para adicionar insulto à injúria, os filhos dos pais decentes ainda serão submetidos a uma saraivada de comentários esdrúxulos de seus “professores”, que vão enaltecer o ex-presidente Lula como alguém preocupado com os mais pobres, e acusar os pais decentes de “elite golpista”. Há um limite de tolerância do estômago a tudo isso. Não é fácil suportar tanta podridão, tanta inversão de valores.

O Brasil precisa se livrar urgentemente do PT e resgatar a decência, o direito de sonhar com um futuro melhor e mais ético para as crianças, que hoje crescem em um ambiente totalmente subvertido e apodrecido.

Rodrigo Constantino

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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Presidente do Conselho do Instituto Liberal e membro-fundador do Instituto Millenium (IMIL). Rodrigo Constantino atua no setor financeiro desde 1997. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), com MBA de Finanças pelo IBMEC. Constantino foi colunista da Veja e é colunista de importantes meios de comunicação brasileiros como os jornais “Valor Econômico” e “O Globo”. Conquistou o Prêmio Libertas no XXII Fórum da Liberdade, realizado em 2009. Tem vários livros publicados, entre eles: "Privatize Já!" e "Esquerda Caviar".

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