A Mamata do Seguro Desemprego e os Guardiões do Atraso
Saber o que é certo e não fazê-lo é a pior das covardias. Confúcio
O Brasil parece um país fadado ao imobilismo. Nenhuma das necessárias reformas (tributária, fiscal, trabalhista) de que o país tanto precisa jamais conseguiu sair do papel. Mesmo as pequenas mudanças, visando a modernizar certas instituições arcaicas, raramente conseguem seguir adiante, quase sempre enterradas por grupos sindicais estridentes e por forças políticas retrógradas, cujo único compromisso é com os próprios interesses.
Não foi diferente agora, com a ex-futura reforma do famigerado seguro desemprego. Qualquer um que tenha algum contato com o mundo empresarial e trabalhista sabe que o SD é hoje um sorvedouro de dinheiro público, uma instituição onde a fraude e os incentivos errados predominam. É óbvio, até para a presidente Dilma, que alguma mudança deveria ser feita para evitar mais desperdício de dinheiro público. Infelizmente, porém, as forças do atraso estão sempre alertas e dispostas a fazer barulho para que as coisas permaneçam exatamente como estão.
Da forma como foi projetado, o seguro desemprego incentiva o trabalhador, especialmente o trabalhador de baixa renda, a permanecer o mínimo tempo possível em cada emprego. Com os índices de desemprego em baixa, o risco para o trabalhador é pequeno, já que, findo o prazo do ócio remunerado, provavelmente ele não terá dificuldade de arranjar outro emprego. Na construção civil, este processo é bastante acentuado. Quem trabalha em obra sabe que, passados seis meses com a carteira assinada, muitos indivíduos começam a fazer corpo mole, “pedindo” para ser demitidos, sabendo que, nos próximos quatro meses, poderão viver sem trabalhar, ou mesmo ganhar dobrado, trabalhando informalmente.
O professor José Pastore, especialista no assunto, fez uma simulação, há alguns anos, para um empregado que ganha R$ 1 mil por mês e completa um ano na empresa. Vejam a que ponto chega o descalabro:
“Se ele for dispensado sem justa causa, terá acumulado R$ 1.040 na sua conta do FGTS (inclusive a parcela do 13.º salário). No caso de ser desligado da empresa sem justa causa, sacará esse montante e receberá R$ 400 a título de indenização de dispensa, perfazendo R$ 1.440. Além do salário do mês, como parte das verbas rescisórias, ele terá direito a R$ 1 mil de 13.º salário e R$ 1.333 a título de férias e abono, o que no agregado soma R$ 3.773. Uma vez despedido, ele receberá quatro parcelas no valor de R$ 763,29 a título de seguro-desemprego, ou seja, R$ 3.053,16. Em resumo: para viver nestes quatro meses, o empregado em tela disporá de R$ 6.826, o que dá uma média mensal de R$ 1.706, ou seja, 70% a mais do que ganhava quando estava trabalhando.
O aumento ininterrupto do número de concessões do seguro desemprego, quando cotejado com os índices de desemprego no país nos últimos anos, não deixam margem para dúvidas. Existe um forte incentivo, não apenas para a alta rotatividade no emprego, mas também para a fraude contra o seguro. No entanto, basta alguém levantar a hipótese de mexer na lei para que uma verdadeira avalanche de críticas, quase sempre vindas dos indefectíveis guardiões do atraso, não raro encastelados dentro do próprio PT, tome conta da mídia do Congresso, imobilizando qualquer tentativa de reforma.
“O desemprego é seguro”
http://www.oantagonista.com/posts/o-desemprego-e-seguro
Agiotas ou Idiotas? …os especuladores e investidores se darão esta resposta e não deve demorar. Talvez o recrudescimento de guerras possa ser uma opção dos Estados como ultima forma de manterem o Poder e persistirem EXPLORANDO suas populações.
Já tivemos Clérigos, Suzeranos, vassalos e vilões, agora temos não muito diferente uma hierarquia estatal que viove de explorar os NEO-SERVOS que igualmente trabalham para produzir e ceder a maior parte de sua produçãom para consumo da hierarquia estatal.
– Plus ça change plus c’est la même chose!
Todos os bancos e especuladores estão com “riqueza de papel” sem ter como realiza-la em potência para consumo.
Os Estados, governos, já exauriram toda a poupança disponível. Ou seja, os Estados não têm como pagar suas dívidas através da “cessão de consumo”. Afinal, não são capazes de poupar. Ocorre que quase todo o consumo através de dívidas foi realizado pelos Estados e os credores não têem como receber.
A emissão de moeda que tem sido feita sem elevação generalizada de preços se tem dado meramente porque a o excesso de moeda não vai ao mercado como investimento ou consumo, mas sim na compra de “riqueza de papel” que não se vai realizar.
Muitos especuladores e investidores verão seu capital desaparecer e ficarão escandalosamente quebrados. A esterilização de poupança tem sido praticada ha décadas e a riqueza tem sido veladamente subtraida das populações. Os exponenciais ganhos de produtividade através de técnicas e implementos são os responsáveis por o mundo não ser um Haiti.
A riqueza consumida foi transformada em pretensos créditos, só que não mais resgatáveis. Afinal, o consumidor quase pleno destes créditos não produz nada a fim de gerar excedentes poupaveis para pagar os emprestadores.
A situação é mais ou menos como se os agiotas estivessem rindo atoa porque emprestam cada vez mais e recebem os pagamentos exatamente porque emprestam cada vez mais para assim serem pagos com parte do que emprestaram.
Eles têem aquilo que se pode chamar de pretensa riqueza, porém, se não emprestarem não receberão. Quando não houver mais como emprestar para receber atraves dos próprios emprestimos, SIMPLESMENTE os emprestadores DESCOBRIRÃO QUE NÃO POSSUEM NADA! …somente papéis. O excesso de moeda também não foi ao mercado, ficando “dentro do cassino em fichas” iguamente não resgatáveis em espécie e o mercado de opções para o futuros serão só isso, opções para um futuro sem data. A moeda fabricada já consumiu toda a poupança, até futura. …rsrs
…Os tomadores já consumiram toda a riqueza que os agiotas não consumiram e nem vão poder mais consumir. Afinal, os tomadores somente gastaram os creditos emprestados praticamente só em consumo e nada poderão oferecer, através de sua renúncia, aos AGIOTAS que, então, se perceberão IDIOTAS!!!