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Trigésimo segundo mês do NFL: Carlos Lacerda

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Instituto Liberal, o Instituto Libercracia, o Instituto Liberal do Nordeste, o Instituto de Formação de Líderes-Goiânia e o Instituto de Formação de Líderes-Brasília, em parceria, utilizando as ferramentas que as redes sociais nos proporcionam, organizam reuniões virtuais, integralmente abertas ao público, para debater textos dos mais importantes autores nacionais e internacionais dentro do espectro liberal. O nome do projeto é “Núcleo de Formação Liberal” (NFL).

A intenção do projeto é que os debates e reflexões se concentrem o mais exclusivamente possível na obra dos autores, para qualificar a formação do pensamento de nossos ativistas e lideranças nos diversos setores da sociedade. Todas as reuniões são baseadas em trechos ou capítulos de obras, previamente divulgados. Um ou dois relatores se encarregam de fazer uma explanação a respeito dos trechos selecionados, seguida de um debate com apontamentos dos representantes dos institutos responsáveis pela iniciativa e a participação do público.

Depois de Friedrich Hayek, Joaquim Nabuco, Edmund Burke, Roberto Campos, Ludwig von Mises, José Guilherme Merquior e Thomas Sowell (ao longo de 2020), além de um encontro de revisão em janeiro, estudamos em 2021 Ayn Rand, Antonio Paim, Murray Rothbard, Ubiratan Borges de Macedo, José Ortega y Gasset, José Osvaldo de Meira Penna, John Stuart Mill, Tavares Bastos, Milton Friedman e Rui Barbosa. Em 2022, foram abordados John Locke, Visconde do Uruguai, Adam Smith, Frei Caneca, Alexis de Tocqueville, Miguel Reale, Henry David Thoreau, a presença do liberalismo na Independência do Brasil e Hans-Hermann Hoppe e Eugênio Gudin. Iniciando a quarta temporada em 2023, estudamos os livros “Evolução Histórica do Liberalismo” e “História do Liberalismo Brasileiro”, seguidos dos temas “Constitucionalismo” e “Positivismo”. Neste mês de junho, o tema foi o jornalista e político Carlos Lacerda (1914-1977).

28/06 – Lacerda: A Virtude da Polêmica – LVM Editora, 2019.
Cap. I (Quem foi Carlos Lacerda: O homem e o político), p. 23 a 41; Cap. II (A doutrina lacerdista para a UDN e o “ruibarbosianismo”), p. 43 a 64); Cap. X (A necessidade da “desvarguização”), p. 171 a 187), Cap. XIII (O “regime de emergência” e a reforma eleitoral), p.221 a 241) – 19h

O encontro único reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal) e Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste). Berlanza se encarregou da relatoria, baseado em seu livro Lacerda: A Virtude da Polêmica, uma biografia intelectual do expressivo tribuno e polemista fluminense.

O relator descreveu a trajetória de Carlos Lacerda, nascido em uma família politizada, de inclinações socialistas e comunistas, que começou sua trajetória como um orador marxista até ser expulso do movimento comunista. Como jornalista, ele foi encarregado de escrever para o Observador Econômico e Financeiro uma matéria elogiando as conquistas da ditadura varguista no enfrentamento da ameaça subversiva e consultou seus “camaradas” para decidir se deveria aceitar a tarefa. Aconselhado a aceitar, redigiu o texto de forma conveniente aos comunistas, mas mesmo assim eles não aceitaram o resultado do trabalho de Lacerda e o hostilizaram, banindo-o de suas relações.

Convertido ao Catolicismo, Lacerda se filiou à União Democrática Nacional, fundou o jornal Tribuna da Imprensa e liderou veemente oposição a Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros (a quem inicialmente apoiou), João Goulart e, posteriormente, o governo militar. Tornou-se visceralmente anticomunista e contra o que chamava de “oligarquia da Revolução de 30”, inspirando-se nos ideias do liberalismo ruibarbosiano, do Catolicismo anticomunista de Fulton Sheen, do conservadorismo de Winston Churchill e da democracia cristã e da economia social de mercado da Alemanha de Konrad Adenauer.

Comentaram-se as posições – consideradas golpistas por muitos até hoje – de Lacerda contra seus adversários, compreendidas dentro de seus contextos, e a importância do exemplo de Rui Barbosa para sua autocompreensão de seu papel político.

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