Socialismo e miséria: o que vi em Cuba
Sempre soube que Cuba era socialista. Logo, imaginei ser um país pobre, com um povo sofrido, uma elite privilegiada governando e impondo aos governados sacrifícios que só existem num país socialista.
Eu fui para Cuba, convidado por amigos. O que eu confirmei? Que quando se tem premissas verdadeiras, baseadas na realidade, ao usarmos o método adequado para tirarmos delas conclusões, podemos dizer que elaboramos uma teoria que confirma e é confirmada na prática, pela realidade.
Eu sabia que ia encontrar em Cuba o que de fato lá me esperava. Há quem diga que Cuba tem problemas que encontramos em países capitalistas. É verdade. Os problemas que vemos em Cuba, vemos em alguns países capitalistas.
No entanto, o que vemos em países capitalistas e não vemos em Cuba são as soluções para esses mesmos problemas. Enquanto 90% da população cubana é obrigada a sofrer perenemente com a pobreza, grande parte dos indivíduos em países capitalistas consegue sair da miséria.
A questão nunca foi quem nos permite criar valor, a questão sempre foi quem nos impede de fazê-lo. Essa é a grande diferença entre um sistema social baseado na liberdade de mercado, uma sociedade capitalista e um sistema social baseado no estado que planeja, emprega e produz, dizendo ao indivíduo o que ele vai comer, sonhar e fazer da sua vida.
Nas fotos…
1. Não há energia, não há refrigeração. Carnes só in natura;
2. Estado de escassez permanente;
3. Não há internet a não ser nos hotéis. O cubano procura sinal de wi-fi para tentar se conectar com o mundo;
4. Comida é protegida de roubo como se fosse artigo de luxo. Sim há roubos em Cuba;
5. Filas;
6. Mais filas;
7. Transporte de trabalhadores como gado.