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Sobre a punição à incitação ao genocídio de judeus

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Liz Magill é presidente da Universidade da Pensilvânia, uma das mais prestigiadas universidades americanas, integrante do seleto grupo conhecido por Ivy League. Ela, junto com as presidentes das universidades de Harvard, Claudine Gay e do MIT, Sally Kornbluth, foi convocada para depor perante o Congresso Americano sobre as manifestações ocorridas naquelas escolas superiores, nas quais alunos pregavam o extermínio de judeus, além de perseguirem judeus no campus.

Perguntada se a incitação ao genocídio de judeus contrariava o código de conduta da sua universidade, ela respondeu, como as demais: “Depende do contexto.” Mas acrescentou: “Será considerado assédio ou abuso se a incitação deixar o discurso e se tornar uma atitude”. Inacreditável, sendo ela a principal gestora de uma das mais importantes universidades do mundo.

Quando a incitação ao genocídio se tornar uma atitude, não se tratará mais de assédio ou abuso; estaremos perante um ato de assassinato em massa, de genocídio de fato.

Uma das alegações para a leniência dos estabelecimentos de ensino com estudantes que incitam a morte de judeus e espalham ódio no ambiente universitário é que existiria uma tênue linha entre a liberdade de expressão e o abuso ou assédio praticado contra minorias como os judeus, principalmente os que estudam nas universidades.

Esse é um falso dilema. Todas essas escolas são instituições privadas com estatutos e códigos de conduta, como há também nas plataformas que compõem as redes sociais.

Liberdade de expressão significa cada um poder dizer o que pensa, mas também significa: não concordar, não apoiar, não financiar e não dar espaço àqueles com cujas ideias, discursos e atitudes não concordamos. Logo, não se trata de censura.

Quando as universidades não proíbem nem punem que seus estudantes incitem a violência contra grupos sociais específicos da sociedade, sejam eles gays, negros ou judeus, então essas instituições concordam com o que está sendo expresso.

Quando uma instituição privada não proíbe a incitação à violência extrema, como é o ato do genocídio, o mais grave de todos os atos contra a humanidade, perdemos o caminho da civilização.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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