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Não dá para dizer que a guerra não é sua

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Quando do planejamento do Holocausto, Adolf Hitler considerou que judeu seria todo aquele que tivesse três avós judeus, independente do lugar de seu nascimento. A nacionalidade era irrelevante.

Leio nos jornais que entre os mortos pelo Hamas, havia três jovens brasileiros. Eles não foram mortos por serem brasileiros nem foram poupados sendo brasileiros. Eles foram mortos por serem judeus ou parecerem judeus aos olhos de seus assassinos bárbaros.

Pensando melhor, talvez eles não tenham sido mortos por serem judeus também. Os terroristas mataram homens, mulheres, velhos e bebês, independente de qualquer característica que tivessem. Poderiam ser árabes, cristãos, muçulmanos, até palestinos, por que não?

Os integrantes do Hamas, o Estado Islâmico que governa Gaza, mataram os cães que passaram na sua frente. O alvo dos ataques foram os judeus; os demais são danos colaterais que, no caso desses terroristas, servem de troféu. O Hamas aniquilaria a humanidade para exterminar o povo judeu.

Hanna Arendt disse certa vez: “Quando alguém é atacado por ser judeu, deve se defender como um judeu, não como um alemão, não como um cidadão do mundo, não como um defensor dos direitos humanos.”

Para mim, não importa a qual tribo pertence a vítima do terrorismo. Não importa que tipo de ser humano foi escolhido como alvo. A luta do Hamas contra os judeus é um ataque brutal à Humanidade. Hoje são os judeus, amanhã pode ser qualquer um que queira resistir ao arbítrio e ao totalitarismo destes fanáticos religiosos.

Todo indivíduo deve repudiar o Hamas e apoiar Israel na luta para destruí-lo. Não precisa ser judeu, não precisa ser brasileiro, basta ser humano.

Martin Niemöller, pastor luterano alemão que apoiava o nazismo até ver do que os nazistas eram capazes, só passou a criticá-los quando Adolf resolveu intervir na igreja luterana. Suas críticas acabaram levando o pastor à prisão.

A citação que lhe é atribuída é uma constatação de como o silêncio dos bons é um ato de auto-sacrifício: “Em seguida, vieram buscar os judeus, e eu fiquei calado — porque não era judeu. Foi então que…”

Quando um grupo terrorista ataca como fez o Hamas, não dá para dizer que a guerra não é sua.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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