Friedrich Hayek (1899-1992) nasceu em um 8 de maio – data em que também se celebra o Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. É um de meus autores liberais favoritos e um dos que mais citei e abordei em meus trabalhos.

“Laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1974, Friedrich Hayek é provavelmente o mais “barulhento” de todos os economistas da Escola Austríaca. Poucos fizeram tanto quanto ele com o objetivo de propagandear visões pró-livre mercado perante as audiências mais hostis a essa agenda. Embora tenham sido amigos e inclusive Hayek tenha sido admirador da postura de John Maynard Keynes de criticar o tratamento duro conferido aos países derrotados na Primeira Guerra Mundial, o economista austríaco se tornou o símbolo da oposição às políticas intervencionistas inspiradas nas teorias do ilustre economista britânico.

Quase não há quem produza material historiográfico sobre o liberalismo do século XX sem citar Hayek, e há razões muito boas para isso. Mais do que isoladamente um economista, Hayek foi um pensador extremamente versátil, que abarcou gama sofisticada de ramos do conhecimento, percorrendo da Filosofia social à Psicologia.

Uma das preocupações mais prementes de Hayek era devolver à liberdade econômica um prestígio que ele sentia estar sendo erodido, em favor de um conceito duvidoso de “justiça social” – expressão que repugnava – e diminuído em comparação com a importância conferida ao incremento da participação política.” (O Papel do Estado Segundo os Diversos Liberalismos, Almedina/Edições 70, p. 284)