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Aos que querem paz

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Dizer o óbvio ululante é enfadonho, uma perda de tempo. Gostaria de dedicar mais tempo para pensamentos mais elaborados, que exigissem de todos, e de mim mesmo, graus de abstração mais elevados. Identificar, distinguir, conceituar, integrar, abstrair, teorizar e ideologizar é o que nos torna humanos exercendo nossa plena faculdade.

Ter que descrever o que os fatos mostram por si para quem não quer enxergá-los, ter que conectar causas e consequências que saltam aos olhos, ter que explicar o básico para quem tem preguiça de pensar, aversão ao movimento neuronial, conhecido vulgarmente por diálogos entre o Tico e o Teco, é cansativo. Porém, mesmo assim, eu faço, porque acho que é a minha maneira de praticar filantropia para quem acumulou conhecimento e não dinheiro.

Vejam essa situação de Israel. Vejo pessoas pedindo paz. Paz entre quem, cara pálida? Uma sociedade civilizada que usa a força apenas para se defender e outra sociedade bárbara que usa a força apenas para atacar? Uma sociedade que progride onde reina a paz e outra que só prospera provocando aquela e promovendo a guerra?

A história está repleta de personagens que acreditaram nas promessas de paz de governantes psicopatas que lideram povos tão psicopatas quanto eles. Não precisamos de muitos: vamos citar apenas Hitler, que enganou Chamberlain e Stalin e atacou a eles e aos outros que viviam em paz, covardemente.

Mané Garrincha, o craque das pernas tortas, já sabia que desejar não faz. Quando o treinador da seleção brasileira expôs as jogadas ensaiadas do jogo que o Brasil teria com a Rússia, Garrincha perguntou: “Seu Feola, já combinaram com os russos?”

Existe um ditado falacioso que diz que, quando um não quer, dois não brigam. Ora, apanhar vergonhosa e covardemente sem esboçar resistência faz parte da briga. O ditado correto seria: quando um não quer brigar em nome da paz, será destruído pelo que quer briga.

A única maneira de se defender contra quem quer bater é revidar batendo mais forte até o agressor desistir e se render. A única maneira de se defender contra quem quer te matar é matando o agressor impiedosamente.

Paz é um valor que serve mutuamente a quem procura cultivá-la. Quem cultua o ódio, a morte, a guerra, não quer e não pode ter paz. Para estes, paz é a oportunidade perfeita para atacarem quem preza a paz mais do que a guerra. Foi isso que aconteceu em 7/10. Os defensores da paz num festival de música foram trucidados pelos que vivem para matar e morrer.

Aos que querem paz, eu pergunto, como fez Garrincha: combinaram com os “russos”? No caso concreto, os terroristas do Hamas. A resposta é óbvia. Só não enxerga quem não quer.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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