Acima de tudo, desonestidade
Dentre várias características desejáveis de um presidente, certamente, a honestidade é uma delas. Portanto, evidente que um presidente, condenado em várias instâncias da “justiça” nacional por crimes de corrupção, embasado em fartas provas cabais, não atende, minimamente, a tal requisito.
Mas por que ele está no trono? Porque o STF se utilizou de uma série de manobras e artimanhas jurídicas a fim de afastar o ex-presidente capitão. Cristalino como água. Em 2024, não em 1984, George Orwell se revira no túmulo, orgulhoso de ver sua distopia materializada em terras verde-amarelas.
Não é surpresa que o “descondenado” que desgoverna o país tenha uma forte predileção pelo falseamento da verdade. Essa é uma tatuagem característica daqueles que, como ele, são dotados de enormes deficiências, em especial, morais, mas também culturais.
A mediocridade intelectual desse sujeito salta aos olhos de todos, embora alguns, pelos vieses ideológicos – de confirmação -, estejam impedidos de a enxergar. Esses, da cegueira induzida, e outros incautos, inclusive, admiram seu jeitão tosco e simplório, classificando-o como “gente como a gente”; o legítimo pai dos pobres. O fascínio pelo lado errado da história é mesmo surreal.
O país vive, efetivamente, num tsunami de autoritarismos e de grotescos retrocessos. A regra de ouro vermelha é trazer à tona, e de volta, políticas nacional-desenvolvimentistas, e outras medidas populistas, que comprovadamente fracassaram e levaram a nação à bancarrota. Mais uma vez, o objetivo final é ludibriar o povaréu de pouca reflexão.
A desonestidade moral e espiritual não encontra barreiras! O espírito de porco é tão avassalador que permite ao “descondenado” advogar abertamente por grupos terroristas assassinos, tais como o Hamas. A promessa vermelha era a de refazer a imagem internacional do país que, segundo sectários coletivistas, tinha sido destruída pelo ex-presidente.
O que se vê categoricamente, no entanto, é que toda a fala canhestra, leviana, desconexa e imoral desse sujeito constrói um grande risco à imagem e às relações internacionais harmoniosas com outras nações. O Brasil nunca esteve de mãos tão atadas com a escória mundial, escolhendo deliberadamente o lado errado da história.
Para o “descondenado”, democracia é um conceito relativo. Claro, ele é um “democrata”! Nessa direção, ele defende a ditadura na Venezuela sem nenhum tipo de constrangimento. O país está colapsado e dividido ao extremo. Ressoam ecos de desmandos e ilícitos por toda parte.
Na Petrobras, por exemplo, práticas “duvidosas” fizeram a companhia retroceder assustadoramente. A cada dia, surgem novas – e velhas – evidências de ilícitos e de escândalos, como o dos precatórios, os contratos com empresa ré por garimpo ilegal, entre outros amplamente divulgados. O rombo fiscal chega a quase R$ 1 trilhão com juros da dívida. O intervencionismo estatal abissal e desonesto não para de aumentar, asfixiando a vida dos comuns.
A desonestidade do mandatário tem um parceiro de peso: a ex-mídia! Ao invés de apontar o descaramento e a imoralidade do presente desgoverno, a “grande mídia” tem, conscientemente, “passado o pano” e afiançado a construção dessa triste realidade paralela.
É impressionante que nesse Estado autoritário essa “mídia fake” auxilie o desonesto presidente, buscando isolá-lo de críticas e permitindo que ele faça o que, de fato, sabe fazer: criar as suas próprias narrativas e “fatos alternativos”. Essa ex-mídia executa, de forma magistral, o horroroso papel de condicionar o povaréu, martelando seu viés e seu duplo padrão.
A pior crise brasileira é, sem dúvidas, de ordem moral, e dupla! Tem-se um tipo ideal de desonesto na cadeira do Palácio do Planalto, suportado por uma mídia tendenciosa e mentirosa. Difícil.