Há 50 bases americanas na Alemanha, com cerca de 50.000 militares. Na Europa, há um total de 100.000 militares. No Japão, há 23 bases com 50.000 militares americanos. Os americanos têm bases nessas regiões desde que eles ganharam a guerra contra os nazistas alemães, fascistas europeus e imperialistas japoneses.

São quase 80 anos de presença nesses países para tentar evitar que o mundo sucumbisse ao totalitarismo. Imaginem se os americanos, ao vencerem a guerra, simplesmente fossem embora. Certamente a Alemanha e o Japão voltariam a ser o que eram, talvez com mais preparo e mais radicalismo.

Foi isso que aconteceu em Gaza quando Ariel Sharon resolveu retirar as tropas da IDF, as agências de monitoramento das atividades terroristas e os colonos que estavam gerando riqueza para os moradores da região, árabes e judeus.

Gaza deve voltar a ter tratamento por Israel, como recebem as áreas onde os árabes têm autonomia na Judeia e Samaria. Autonomia não é sinônimo de soberania. A Autoridade Palestina pode administrar seus enclaves em Israel, mas o controle da segurança ali deve ser exercido exclusivamente por Israel – como tem sido feito. Daí a violência a partir da Cisjordânia ser controlada. Essa é a solução!

Um Estado e vários povos protegidos pelo único exército que aceita a convivência entre os diferentes e tem noções fortes do que significa moral e direitos individuais. Hoje, judeus, cristãos, muçulmanos, bahai´s, drusos, beduínos, gays, mulheres, negros, brancos, enfim, todo tipo de indivíduo, vivem seguros, com privacidade e direitos individuais, em Israel.

Em Gaza e nas comunidades palestinas, isso não acontece: há um apartheid que exclui da vida em sociedade judeus, cristãos, gays e mulheres que não querem seguir os preceitos do Islã. Ora, não há outra solução pacífica para que pessoas tão diferentes possam coexistir.

É preciso que Israel tenha o monopólio da coerção para evitar que a violência impere na região. Só o Iron Dome não vai resolver.