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Nota de falecimento – Carlos Terra

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No último dia 19 faleceu em Brasília um grande liberal: Carlos Terra.

Amigo de Donald Stewart Jr., logo se juntou a ele no início da fundação do Instituto Liberal, entusiasmado que era pelas ideias liberais e seu ferrenho defensor. Como membro do Conselho de Administração do IL, contribuiu financeiramente para a manutenção do Instituto, atraiu mantenedores e associados, divulgou incansavelmente as ideias e as propostas do IL para os crônicos problemas do País.

Carlos Terra costumava comprar em grande quantidade publicações do Instituto para presentear, sempre que via uma oportunidade, tanto em seu círculo pessoal quanto no meio profissional.

Era um libertário quase anarquista que tinha a sensatez de reconhecer a necessidade de um governo mínimo com um mínimo de instituições que garantissem a ordem liberal. Ao mesmo tempo, tinha um grande amor pelo País, divergindo em ideias de pessoas que se identificam como nacionalistas. Certamente, esperava ainda ver um Brasil mais próspero, uma pátria de cidadãos representados pelas leis e respeitadores das leis.

Depois de sua atuação como CEO da Superpesa, voltou-se com dedicação à sua outra paixão: à lida de fazendeiro. Teve uma propriedade em Rondônia da qual se desfez há poucos anos para viver em Búzios onde não parou para descansar, apenas teve um ritmo mais tranquilo de vida. Sua vocação liberal o levou a atividades em que pôde se dedicar ao proselitismo e a debater com diversos públicos as propostas do IL para os nossos problemas sociais. Pessoa de boa conversa, amável, conseguiu reunir muitos seguidores no Facebook.

Há um mês voltou a Rondônia – como se fosse uma despedida da vida rural de que tanto gostava – onde se sentiu mal. Levado para um hospital em Brasília, foi detectado um tumor no pâncreas. Submeteu-se a uma cirurgia e estava se preparando para outra, mas o coração não aguentou.

Natural do Rio de Janeiro, Carlos Terra teve sua Missa de Sétimo Dia na Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde não só os parentes, mas amigos de longa data puderam se rever e prestar sua última homenagem. Ao final da missa, seu filho mais velho, Carlos Eduardo, o Cadu, leu o poema Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias, que Carlos gostava de recitar.

Aos 74 anos, Carlos deixa dois filhos, duas netas, muitos amigos e bastantes seguidores das ideias liberais.

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

 

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Ligia Filgueiras

Ligia Filgueiras

Jornalista, Bacharel em Publicidade e Propaganda (UFRJ). Colaboradora do IL desde 1991, atuando em fundraising, marketing, edição de newsletters, do primeiro site e primeiros blogs do IL. Tradutora do IL.

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