Thomas Malthus, famoso economista e matemático britânico, considerado o pai da demografia, dizia que o aumento populacional superaria o aumento da oferta de alimentos e por isso a fome se instalaria.

Sua previsão seria correta se vivêssemos no comunismo. Como recém havia se iniciado a Revolução Industrial, que afetou com aumento de produtividade exponencial a produção de máquinas, equipamentos, matérias-primas e também de alimentos, o que se viu foi um aumento da população em 10 vezes em 200 anos e em mais de 350 vezes a oferta de bens, inclusive de alimentos.

Agora, os catastrofistas estão prevendo problemas econômicos pela diminuição populacional e seu envelhecimento. O que esses malthusianos às avessas esquecem é que o avanço tecnológico vai permitir ganhos enormes de produtividade, principalmente se o grosso da população ficar ocioso.

Lazer, ócio, não fazer nada, será uma profissão bem remunerada. Pagar-nos-ão para ficarmos em casa para não atrapalharmos as cadeias produtivas. Haverá alguns iluminados que usarão seu talento e inteligência para criar o que máquina alguma pode fazer, e os outros, que podem ser trabalhadores eventuais envolvidos com atividades nas quais a presença humana é necessária, ou gente que será paga para não fazer nada dada sua baixa produtividade.

Quem viver verá.