2024, dia 9. Desigualdade social é uma expressão destituída de qualquer valor que se possa analisar. Não tem materialidade como abstração ou como algo que se possa observar na realidade com algum significado objetivo.

Sempre houve e sempre haverá desigualdade entre membros de qualquer sociedade, seja qual for o aspecto a ser observado. Faz parte da realidade, faz parte da natureza. Somos Intrinsecamente diferentes na nossa constituição, formação, desenvolvimento físico e mental.

Temos vocações, aptidões, talentos, dedicação, propósitos, reações distintas que ainda se modificam com o passar do tempo e com as condições contextuais às quais estamos submetidos.

Oportunidades estão à disposição de todos em um ambiente onde prevalece a liberdade. Aproveitá-las é resultado de um exercício que requer objetividade, a combinação da nossa consciência com a realidade. Oportunidades existem para quem as vê, antes de qualquer outra coisa.

O processo de criação de valor não é um jogo de soma zero, como uma gangorra. Para alguém chegar no topo, não é necessário que alguém chegue ao fundo do poço.

O processo de criação de valor em um ambiente de livre mercado é cooperativo, competitivo e baseado em trocas voluntárias. É ganha-ganha. É óbvio que, dadas as condições de cada um, haverá os que ganharão mais e os que ganharão menos, porque cada um tem suas idiossincrasias, além de haver questões circunstanciais que favorecem ou desfavorecem os que se engajam no processo.

Uns conquistarão mais do que outros. Uns conquistarão antes dos outros. Se tudo isso ocorrer sem o uso da coerção, saberemos que cada um terá conquistado o que merece, de acordo com o valor que produziu para a sociedade na qual está inserido.

Ninguém morreu de desigualdade social, ainda que haja os que morram de inveja dos que têm mais. Mais dinheiro, mais força, mais amigos, mais beleza, mais inteligência, mais paciência, mais saúde, mais vigor, mais motivação, mais amor. Mais felicidade!

Desigualdade social não mata. O que mata é a pobreza – e a pobreza sempre aumenta quando se quer combater a desigualdade social. Como não se pode fazer alguém superar seus limites, resta apenas limitar quem produz mais valor.