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O foco míope no social versus a economia

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O presente lamaçal verde-amarelo representa, de fato, a continuidade para o infeliz epílogo progressista. Infeliz e trágico, porque o boleto será cobrado ali na frente, das futuras gerações canarinho. Não se trata de nenhuma teoria da conspiração, são somente os fatos, estúpido.

Se não bastasse seu desabonador saldo corrupto, o PT se uniu à Suprema Corte Nacional, um órgão que transparentemente abdicou da defesa da Constituição para, declaradamente, fazer política e exercer ativismo judicial em favor de causas “progressistas”. Notem a diferença de uma Suprema Corte não-aparelhada, por exemplo, a americana, que não se manifesta publicamente, e que reverteu iniciativas progressistas discriminatórias nos processos de admissão em universidades.

Claro, a retórica palaciana é da defesa da “democracia”; entretanto, uma que usa de completo autoritarismo para banir os supostos autoritários e fascistas. Quando o foco está no bom-mocismo desajuizado das preocupações sociais, do abstrato coletivo, do efetivo coletivismo, ao invés da economia, do indivíduo, das liberdades individuais e do livre mercado, o resultado é o desastre econômico e social.

Impera hoje no país a ilógica da Estado grande, de uma social-democracia e de um coletivismo intervencionista, que regula muito e que gasta ainda muito mais. A fim de suportar a bolha de gastos públicos, que não para de crescer, há uma voraz fome arrecadatória, que inibe a geração de maior atividade econômica e penaliza severamente os reais criadores de riqueza, as pessoas – em especial, os pobres – e as empresas.

O centro na pauta dos costumes “sem costumes”, na cultura “woke”, adentrou o reduto capitalista empresarial, com a indústria do ESG e da diversidade e inclusão. Sim, indústria! CEOs, agora, são os novos semideuses, justiceiros sociais, na busca da salvação terrena e na definição das regras morais na sociedade. Menos homens e mulheres de negócios, mais e novos políticos.

Embora muitas empresas atuem nas pautas progressistas, visando ao aumento de lucratividade, muitos CEOs decidiram perseguir objetivos estritamente vinculados às pautas progressistas, independentemente ou, em alguns casos, em detrimento da lucratividade da empresa.

Sem lucro, essas empresas fazem um mal estupendo para o social, já que, além de não satisfazerem às necessidades e desejos dos consumidores, deixam de pagar tributos para o governo, prejudicando a geração de recursos para os respectivos programas sociais. Alarmante é o fato de se estar sob a égide do Estado-Babá, que escraviza indivíduos e, factualmente, não melhora, de maneira sustentável, o padrão de vida das pessoas.

O resultado das políticas públicas progressistas, bom-mocistas, é desemprego, baixo crescimento econômico, baixa produtividade, tributação escorchante, e muito suor, trabalho e sociedade com o governo, a fim de bancar, mais e mais, programas sociais.

Evidente que a chave que abre a porta do crescimento econômico e social, e do efetivo aumento de bem-estar, é conhecida: foco na economia, com a liderança do setor privado, deixando os indivíduos livres para empreender em mercados livres, por meio da geração de ideias, de relacionamentos colaborativos voluntários, para que a roda da destruição criativa possa girar com intensidade. O Estado-Babá, da dependência, não é o segredo do fracasso. Todos sabemos. Ele cobrará a conta. Tragédia anunciada!

Sabe-se que o caminho para a prosperidade passa por deixar os indivíduos livres para decidir sobre seus próprios planos e suas próprias vidas. Essa é a chave para a melhoria da economia, e todos são conhecedores de que o melhor plano social é o crescimento econômico.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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