* MARCUS VINÍCIUS DE FREITAS

O debate no Brasil sobre o futuro da Europa é ainda superficial, mas revela uma especial preocupação com o impacto que a crise terá na sua taxa de crescimento.

Houve ajustes nos planos de expansão das empresas brasileiras que já estavam operando na Europa antes do início da crise, e muitas outras multinacionais brasileiras foram em busca de renegociação na Europa. A Europa ainda não é considerada um lugar tão amigável para negócios quanto os Estados Unidos, Japão, ou mesmo a China. Isso acabou desviando os investimentos e as empresas brasileiras para outras regiões onde as regulações são menos onerosas.

É necessária uma abordagem mais pragmática para se estabelecerem regras que aumentem a competitividade nos mercados de trabalho europeus, com leis de imigração mais fáceis para atrair talentos estrangeiros. Ao mesmo tempo em que o novo Brasil não é inteiramente dependente da Europa para o seu crescimento futuro, o Brasil deve olhar para a Europa como um parceiro fundamental na construção de uma nova ordem mundial.

[texto na íntegra em inglês]

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* Professor de Direito e Relações Internacionais, FAAP. Autor de Comentários do dia do IL.

O artigo original foi escrito para o site do German Marshall Fund 

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