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Brasil rouba a cena na COP21

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“Roubamos a cena!” Esta foi uma das primeiras frases da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, logo após a divulgação do acordo celebrado na COP21. Ao ler aquela afirmação, que não por acaso foi destaque em diversos portais de internet e jornais de Pindorama, imaginei tratar-se de um ato falho da ministra, afinal, de roubo o PT já demonstrou entender bastante.

Ledo engano.  Era apenas uma metáfora, utilizada pela ministra para jactar-se de um suposto importante e decisivo papel desempenhado pela delegação brasileira na conferência.  Colocando todo e qualquer resquício de modéstia de lado, a ministra disse que o Brasil “desempenhou um papel estratégico e que os negociadores brasileiros ajudaram a destravar vários pontos”.

Para alguém que, como eu, acompanhou o desenrolar da conferência através da imprensa estrangeira, sem jamais ter lido nada sobre a “importante” participação tupiniquim no sínodo ambientalista, aquilo parecia uma grande piada.  Cheguei a lembrar, não sem alguma vergonha, das lições econômicas de Dilma aos dirigentes europeus, sobre como enfrentar a crise. E ainda daquele famoso discurso da presidenta, na Assembleia Geral da ONU, ano passado, apelando para que se tentasse uma paz negociada com o ISIS, sem bombardeios.

A ficha só caiu mesmo quando fiquei sabendo que, apesar de festejado como um grande avanço, “o documento não descreve quais ações os países devem fazer para reduzir suas emissões e nem traz metas para isso – nem as tidas como voluntárias -, ele apenas afirma que é necessário desenhar o caminho que deve ser perseguido nos próximos anos”.

Bingo! Agora não havia mais dúvida. Certamente, o dedo do governo Dilma estava presente naquela estrovenga. E, assim, ficamos combinados: “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta”

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

4 comentários em “Brasil rouba a cena na COP21

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    14/12/2015 em 11:31 am
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    Prezado João, como administradores, sabemos que todo planejamento estratégico envolve metas a serem alcançadas e planos de ação para a consecução das mesmas. Fico assombrado como o governo e sua trupe não conseguem planejar nada a longo prazo. Todas as suas ações são reativas. Ontem estava pensando: deveria ser lei, todo candidato a cargo executivo, seja municipal, estadual ou federal, deveria apresentar um planejamento detalhado para o seu eventual governo, do início ao fim do mandato, fazendo leitura do momento atual em que esteja e das projeções que se quer alcançar, com custos e prazos estimados, registrando tudo devidamente na justiça e ao final do período de governo, apresentar o resultados alcançados e aquilo que não foi possível ser feito, com as devidas justificativas aprovadas. Nos moldes como é feito hoje, é muito genérico.

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    14/12/2015 em 10:27 am
    Permalink

    rsrs, é mesmo: a esquerdalha agora tem de prestar muita atenção no que diz, até nas expressões que usa, para evitar aproximações – devidas -, como, por exemplo, “roubar a cena”. E nos discursos e promessas que fez – todos eles desmentidos pela realidade.
    Repetindo o que escrevi no blog do Reinaldo, a respeito da distorção/manipulação levada a cabo pela impresa:

    Aniquilação dos que não comungam de sua doutrina sangrenta (terem
    escolhido o vermelho para representá-los não foi por acaso) – de todas
    as formas, inclusive, como temos exemplos à farta na história,
    fisicamente – eis o modus operandi da esquerdalha. Seus seguidores sabem
    que mentem, manipulam fatos, aliás, inventam fatos, para concretizar
    sua utopia que arruinou a economia e assassinou milhões de pessoas – o
    povo – na URSS, Cuba, Venezuela.

    Os meninos (conforme os chamamos, em um misto de carinho e admiração) do
    MBL e do Vem para a Rua são exemplos de que a Inteligência, o
    Pensamento Lógico, a Honestidade Intelectual no Brasil não foram
    soterrados, conforme a esquerda objetivava, com a doutrinação e a
    atuação da imprensa a seu serviço. Eles, Reinaldo, Augusto, Rodrigo,
    Felipe, Joice (cujo trabalho brilhante os fizeram tão conhecidos que nem
    precisamos acrescentar o sobrenome), Instituto Liberal, Instituto
    Ludwig von Mises etc, conseguiram criar um espaço que ampliou o
    horizonte dos brasileiros, fazendo-os ter acesso às novas ideias,
    pensadores e debates do novo mundo que nossas universidades,
    “intelectuais” e “artistas”não conseguiram acompanhar.
    E assim o bloqueio à inteligência foi derrubado. Agora, todas as
    tentativas de reverter essa mudança apenas deixa ainda mais expostos o
    ridículo, a má-fé, a burrice dos que querem e fazem o diabo para impor o
    socialismo/comunismo às pessoas que, em sua maioria, “sacaram” que
    estavam “entrando de gaiatos no navio”.
    LBL e Vem para a Rua: recebam a nossa admiração e reconhecimento pelo
    magnífico trabalho em favor do bom povo brasileiro. O importantíssimo
    trabalho de vocês já frutificou e jamais será esquecido.
    Quanto a esses jornalistas imundos, que pretendem eternizar o atraso em
    nosso país, já estão instalados na lata de lixo da história, e se alguma
    vez forem genericamente tirados do esquecimento, será apenas para
    referi-los à desonestidade, mentira, burrice.

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    14/12/2015 em 8:56 am
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    Não fosse a internet, jamais ficaríamos sabendo do show de empulhação e manipulação feito por esta ministra nesta conferência sobre meio-ambiente que já é uma farsa da esquerda. A imprensa a soldo do PT, publicaria que o Brasil teria feito um relevante trabalho na preservação do meio-ambiente. Dá nojo esta gente.

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