A receita das privatizações
ARTHUR CHAGAS DINIZ *
É com uma mistura de satisfação e aturdimento que vejo as declarações da ínclita Presidente sobre o uso de receitas de privatização de ativos públicos. As declarações refletem, em primeiro lugar, a incapacidade do Governo em controlar suas próprias despesas e, finalmente, a constatação de que a gestão privada de concessões de infraestrutura pode torná-las produtivas ou lucrativas, a depender de posicionamento político do leitor.
![FHC, capa da primeira edição da revista do IL, "Think Tank", hoje "Banco de Ideias".](http://www.institutoliberal.org.br/wp-content/uploads/CAPA_1_FHC-e13712420186762.jpg)
O início de um promissor programa de privatizações começou no governo FHC. Àquela época, fomos recebidos pelo então Presidente, pela prestigiosa iniciativa do senador Jorge Bornhausen.
O Presidente nos confidenciou que, antes de assumir o governo, sua posição era antiprivatizante. “Agora”, terminou a conversa, “estão dizendo que eu sou liberal”.
A receita da privatização é muito mais do que um “refresco” de caixa do Tesouro e, a médio prazo, é medida insubstituível de produtividade.
* PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL
FONTE DA IMAGEM: REVISTA DO IL “THINK TANK”, Nº 1
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