Vacinação no Brasil: a ideologia do fracasso não tem limites
Empresas privadas inventaram as vacinas necessárias para combater a pandemia. Visando ao lucro, criaram valor inquestionável para bilhões de pessoas. Todos os recursos disponíveis foram alocados para que seus resultados fossem atingidos rapidamente, com a máxima relação de eficácia e segurança possível. Mas vacinas só podem ser eficazes se aplicadas na população.
Em vez de os produtos serem distribuídos através das cadeias já existentes, acostumadas a distribuir medicamentos, governos pelo mundo afora resolveram se meter no negócio e também cobrar seu preço, inoperância, burocracia, corrupção, a serviço da população.
Resultado: com raras exceções, o processo de aquisição, distribuição e aplicação das vacinas se tornou irracional. A prioridade de lucrar o mais rápido possível aplicando as doses de vacina necessárias foi substituida pelo desejo de ganhar votos através das narrativas, pelo jogo político de promessas e mais promessas.
Isso é uma desumanidade. A ideologia do fracasso não tem limites. Estatizam tudo para parecerem salvadores da pátria prontos para dizerem na próxima eleição que se não fossem eles, não haveria vacinação.
A saúde no Brasil é socializada e os governantes são socialistas. Se houvesse uma mentalidade capitalista, talvez metade ou mais da população já estaria vacinada no fim de março.