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Vigésimo sexto mês do Núcleo de Formação Liberal estuda Hans-Hermann Hoppe

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Instituto Liberal, o Instituto Libercracia, o Instituto Liberal do Nordeste e o Instituto de Formação de Líderes-Goiânia, em parceria, utilizando as ferramentas que as redes sociais nos proporcionam, organizam reuniões virtuais, integralmente abertas ao público, para debater textos dos mais importantes autores nacionais e internacionais dentro do espectro liberal. O nome do projeto é “Núcleo de Formação Liberal” (NFL).

A intenção do projeto é que os debates e reflexões se concentrem o mais exclusivamente possível na obra dos autores, para qualificar a formação do pensamento de nossos ativistas e lideranças nos diversos setores da sociedade.  Todas as reuniões são baseadas em trechos ou capítulos de obras, previamente divulgados. Um ou dois relatores se encarregam de fazer uma explanação a respeito dos trechos selecionados, seguida de um debate com apontamentos dos representantes dos institutos responsáveis pela iniciativa e a participação do público.

Depois de Friedrich Hayek, Joaquim Nabuco, Edmund Burke, Roberto Campos, Ludwig von Mises, José Guilherme Merquior e Thomas Sowell (ao longo de 2020), além de um encontro de revisão em janeiro, estudamos em 2021 Ayn Rand, Antonio Paim, Murray Rothbard, Ubiratan Borges de Macedo, José Ortega y Gasset, José Osvaldo de Meira Penna, John Stuart Mill, Tavares Bastos, Milton Friedman e Rui Barbosa. Em 2022, foram abordados John Locke, Visconde do Uruguai, Adam Smith, Frei Caneca, Alexis de Tocqueville, Miguel Reale e Henry David Thoreau e a presença do liberalismo na Independência do Brasil, por ocasião do bicentenário desse acontecimento histórico. No mês de outubro, o tema foi o pensamento do anarcocapitalista Hans-Hermann Hoppe (n. 1949).

13/10 – Teoria do Socialismo e do Capitalismo – 19h

O primeiro encontro reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal), Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste), Leonardo (Instituto Libercracia) e Mário César, responsável pelas duas relatorias do mês. Com base na obra Teoria do Socialismo e do Capitalismo, foram delineados os principais elementos e conceitos da filosofia do anarcocapitalista Hans-Hermann Hoppe, discípulo de Murray Rothbard, abordado no décimo mês do projeto.

Estabeleceu-se que a base do sistema ético hoppeano é a propriedade. O conceito de socialismo é aplicado por ele, ao contrário da maioria dos autores liberais, a toda intervenção do Estado, considerada uma agressão à propriedade, dado que o imposto é sempre um roubo, variando apenas a gradação desse socialismo. Por isso, em certo grau, no linguajar hoppeano, tanto o liberalismo clássico quanto o conservadorismo seriam também socialistas.

Mencionou-se ainda que ele apreciou especificamente no referido livro três categorias de socialismo: o de estilo russo, o de estilo social-democrata e o que ele chamou de socialismo conservador, que tentaria preservar o status quo mediante regulações econômicas e de comportamento. A relatoria ressaltou a base da ética argumentativa de Hoppe, sustentando que só poderia haver argumentação se houvesse um reconhecimento implícito do direito individual de propriedade sobre o próprio corpo.

Na fase interativa, debateram-se temas como a peculiaridade dos significados dos conceitos na obra de Hoppe, o reconhecimento hoppeano da influência intelectual do esquerdista Habbermas sobre sua formação e a relação entre Hoppe e Rothbard, com o relator asseverando que este último se converteu, ao final, à ética hoppeana.

27/10 – Democracia: o Deus que Falhou – 19h

O segundo e último encontro reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal), Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste), Gabriel Victor (Instituto Libercracia) e Mário César, que concluiu sua abordagem panorâmica da filosofia hoppeana com o clássico Democracia: o Deus que Falhou. Muitos temas do primeiro encontro foram recuperados, sob novos ângulos, neste segundo encontro.

O conceito fundamental empregado por Hoppe nesta obra é o de preferência temporal, mediante o qual ele embasa sua tese mais polêmica: a de que, embora nenhum dos dois regimes seja desejável a um anarcocapitalista, a monarquia – que, na obra deste pensador, significa exclusivamente a sua variante absoluta e tradicional – seria preferível à democracia. Essa tese hoppeana, que difere do que foi afirmado por seus mestres Mises e Rothbard, aponta a democracia moderna como uma involução da sociedade.

O relator abordou a visão de Hoppe sobre a imigração e a secessão, com sua visão favorável à redução dos territórios em pequenas regiões culturalmente homogêneas e administradas sob a fórmula da propriedade privada, algo que ele chama de “ordem natural”. Também esmiuçou a defesa hoppeana de que o conservadorismo, em um sentido moral, só pode ser protegido devidamente com a aniquilação do Estado.

Na fase interativa, discutiu-se a análise histórica de Hoppe, entre outros temas e considerações adicionados à apresentação do relator.

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