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União Europeia, amiga ou inimiga da liberdade?

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É certo que a União Europeia estabelece regras que restringem a liberdade dos governos de seus países membros, mas isso ocorre em dois sentidos.
 
Muitos dos governos dos países que aderiram a UE foram obrigados a reduzirem o nível de coerção que eles próprios exerciam sobre o seu próprio povo. São exemplos os casos da Eslovênia, Croácia e Eslováquia. Por outro lado, outros países que aderiram a UE aumentaram a coerção pois antes disso eram mais liberais do que passaram a ser depois de ingressarem no bloco. São exemplos os casos da Estônia e da Republica Checa.
 
Por que será que os ucranianos, por exemplo, derrubaram seu presidente quando esse se recusou a aderir a UE em 2014? Porque a maioria dos seus cidadãos achavam melhor se submeter às restrições da UE, do que ficar à mercê de governos que seriam mais autoritários se o país não o fizesse.
 
O que ocorre é que a UE intervém em demasia em muitos casos, mas em outros ela cria condições favoráveis para a relação entre os países que fazem parte dela, principalmente os indivíduos que, se eram submetidos a uma coerção maior, passaram a sofrer menos com os seus próprios governos.
Vejam os gráficos comparativos de alguns países que entraram na UE mais recentemente. Fonte: 2017 Index of Economic Freedom, Heritage Foundation.
É óbvio que as restrições que a UE cria para o livre comércio são indesejáveis. No entanto, eu tenho certeza que se o Brasil importasse integralmente todas as normas e taxações que a UE impõe aos europeus e aos demais players do comércio internacional, teria um ambiente de comércio internacional e doméstico mais livre do que é hoje.
Comparem o Brasil com os países europeus que constam dos gráficos anteriores e os países do Mercosul com a média do índice de Liberdade de Comércio da Europa:

A ideia de uma União Europeia começou como um projeto liberal que visava a integração comercial dos países da Europa ainda se recuperando da Segunda Guerra Mundial e dos estragos que nacional socialismo e o fascismo legaram para o continente.

Esse projeto, no entanto, acabou sendo capturado por coletivistas que tentam transformar a todo momento a Europa numa grande federação estatista e burocrática.

Em parte conseguiram, mas a possibilidade de secessão dos inconformados, como ocorreu de fato com a Grã Bretanha, é uma força contrária com o poder de neutralizar a mania dos políticos autoritários e burocratas intervencionistas de querem controlar a vida alheia, um velho costume na Europa continental.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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