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Um perigo chamado Metacapitalismo

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Boa parte das pessoas que defende o liberalismo sabe que muitos empresários utilizam-se dos tentáculos do governo para diminuir a concorrência e manter o seu nicho de mercado, em troca de favores a serem prestados à gestão governamental, no chamado capitalismo de Estado e também conhecido como capitalismo de compadres. Todavia, vemos uma nova categoria dos acordões entre empresários maldosos, fundações e governos, só que com muito mais perigo para a liberdade, o chamado Metacapitalismo.

Metacapitalismo é a situação que envolve empresários que não gostam da livre concorrência,  instituições que abertamente defendem doutrinas socialistas e, em alguns casos, governos de viés socialista, com a finalidade de se manter projetos de poder que visam destruir a sociedade a qual conhecemos. Normalmente, são fundações ligadas a grandes empresas de seus setores, que em nome de uma “responsabilidade social”, financiam órgãos que defendem posições como aborto, desarmamento civil, direitos humanos relativizados e manutenção de projetos de poder insanos.

É uma conexão profunda e um subsistema não sobrevive sem o outro. Os crony capitalists investem pesadamente nos políticos, financiando seus projetos de crescimento desenfreado e apropriação do poder. Enquanto isto, recebem de bom grado largas margens de benefícios, bem como monopólios ou reservas de mercado e regalias fiscais, assim como toda sorte de percalços são colocados no caminho dos seus concorrentes. Ao duplo processo de burocratização e tributação com efeito seletivo podemos usar o termo “dumping tributário-administrativo”. Com efeito, trata-se de uma eficiente e mais aprimorada forma de dumping, e novamente é a população quem arca com os custos da iniciativa.

Instituições como a Fundação Ford, ligada ao setor automobilístico e a Fundação Rockfeller, ligada ao setor petrolífero, mantém instituições como a Planned Parethood, Sou da Paz e Viva Rio, que mantém projetos que ameaçam toda as heranças de nossa cultura e a manutenção dos chamados direitos naturais. Ainda mais com o lobby das instituições junto com o governo, como exemplo a ligação da americana Planned Parenthood com as gestões do Partido Democrata na Casa Branca. Sempre que um democrata ocupa o posto, o órgão recebe milhões de dólares do governo para financiar a sua agenda abortista, e em troca a instituição lança rios de dinheiro nas campanhas de políticos como Jimmy Carter, Bill Clinton, Al Gore, Barack Obama e agora, Hillary Clinton.

No Brasil não é diferente: empresas do setor da construção civil, em troca de obras financiadas pelo governo, promoveram um esquema nefasto: o governo e sua base aliada recebiam propina das empresas para a manutenção do projeto de poder da antiga gestão. Ali nascia um dos maiores esquemas de corrupção da história do Brasil e um dos maiores casos de metacapitalismo no Brasil: A Operação Lava Jato.

A Operação Lava Jato mostrou (e continua mostrando) com detalhes como o dinheiro de empresários “anti-mercado” foi usado para a manutenção de um projeto de poder, por meio de órgãos de governo, como empresas e bancos estatais, partidos políticos e fundações como o Instituto Lula. Tudo com muito dinheiro, afinal a revolução precisa de capital financeiro para seguir em frente. E mantendo-se um sistema metacapitalista para a manutenção do esquema.

Os empresários anti-concorrência na verdade são uma peça que é usada como massa de manobra pelos revolucionários. Enquanto servem ao projeto de poder, a esquerda os usa pois precisa de sustentação para a manutenção do projeto de poder. Porém, quando o resultado é alcançado, os empresários que antes ajudavam na sustentação do governo têm as suas propriedades expropriadas pelo governo e em alguns casos, são mortos. Fazendo valer a máxima do revolucionário russo Vladimir Lênin de que a esquerda compraria a corda da chamada burguesia e a enforcaria com a mesma.

 

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Jefferson Viana

Jefferson Viana

Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento Universidade Livre.

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