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Sobre a batalha vencida e a guerra pendente

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lutando por liberdade

Gustavo Mendes *

Aos que acham que, após a decisão histórica do dia 11 de maio, teremos um mar de bonança e que o país entrará nos eixos, gostaria de informá-los que estão muito enganados. Vencemos, sim, uma batalha, mas a guerra está se desenvolvendo e ainda podemos perdê-la.

Desde antes do fatídico ano de 1964, a esquerda no Brasil se articula de forma a se apossar do poder. A estratégia de tomar o poder por via armada se viu fracassada em vários momentos de nossa história. Tivemos o exemplo da Intentona Comunista, movimento encabeçado por Prestes em 1935, influenciado pelo partido comunista brasileiro, criado em 1922, sob ordens diretas de Moscou e a tentativa das Ligas Camponesas e ALN que, junto com João Goulart, arquitetaram, em 1963, um golpe que culminou na reação que estabeleceu o repressivo regime militar.

Desde o governo militar até os dias de hoje, a estratégia de tomada de poder foi mudando seu método. O movimento revolucionário passou para a infiltração nas instituições, principalmente na área da educação. A formação de militantes através da massiva propaganda socialista dentro das salas de aula se intensificou. As universidades se tornaram palco, não da diversidade de ideias ou da discussão científica, mas de preparação de ativistas e formadores de repetidores de jargões socialistas. Verdadeiros idiotas úteis para adotar o termo cunhado por Lenin e sistematizado com o marxista italiano Antonio Gramsci.

Fomos cedendo espaço para a militância. Demos lugar para a quebra da moralidade, para o politicamente correto, para todo um aparato de propaganda da “justiça social” e tudo em nome de “um mundo melhor”. No fim prejudicamos o livre debate e deixamos normalizar uma entidade ideológica, com ares de científicos, em toda a esfera pública. Hoje, pagamos o preço do silêncio. Nós, defensores da liberdade, da vida e da prosperidade somos chamados de fascistas, preconceituosos e egoístas por aqueles que são corporativistas, que pregam discurso de ódio contra classes e raças e não aceitam dividir o poder. A espiral do silêncio nos custou muito caro.

Ao despertar da hipnose sofrida durante décadas, ao ver cerceado cada vez mais a nossa liberdade e perceber afundado o sonho de prosperidade de todo brasileiro fomos às ruas contra um governo autoritário. Enfrentamos os planos defendidos no Foro de São Paulo, uma organização internacional socialista e combatemos a tirania esquerdista da “Pátria Grande”. Estamos, agora, nos estruturando academicamente, entrando no território da intolerância e expondo as ideias opostas. Devemos ter orgulho dos nossos primeiros passos e dos frutos que já alcançamos.

Entretanto, nosso embate irá continuar e precisamos combatê-lo como o bom combate que é. Trabalhando, sim, em conquistar o nosso espaço junto ao espectro político nacional, promovendo a expansão do debate político para além dos 50 tons de vermelho. Convidando para a reflexão todos os indivíduos seja os que estão em harmonia com nossas ideias, seja os que pensam de modo diverso. A meta é alcançar o cenário político, assim como o cultural e obviamente o intelectual.

Prosseguimos, então, com a luta por mais cultura da liberdade. A dificuldade de despontarmos dentro do cenário cultural é enorme, pois impõem apagar do mapa as intolerâncias essenciais do esquerdismo e preenchermos, na mesma medida, o vácuo deixado por estas ideologias.

Não devemos nos calar antes às provocações desmedidas e, sim, tirar força delas para prosseguir no caminho das nossas ideias. Não há nada de errado em defender o que acreditamos e é importante estar convicto disso porque a hora da liberdade chegou e nós estamos na linha de frente.

* Gustavo Mendes é graduando em Economia pela UERJ, focado nas áreas de mercado financeiro, pensamento econômico e politica.

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