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Será possível reduzir o tamanho, o custo e a ingerência do estado em nossas vidas?

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Bolsonaro trouxe para o governo um grupo de liberais que em 52 semanas tentaram frear o ímpeto, a inércia, o viés estatizante que prevaleceu ininterruptamente nas quase 5200 semanas anteriores, nas quais o Brasil foi governado, sem exceção, por coletivistas de quase todas as vertentes.

Positivistas, fascistas, socialistas, comunistas, pragmáticos utilitaristas, desenvolvimentistas, enfim, deitaram e rolaram brincando de planejar centralmente não o futuro do Brasil, mas dos brasileiros que, contra a sua vontade, acabaram tendo de abrir mão de seus próprios sonhos para sustentar esse ogro em forma de governo.

Há que se diminuir a burocracia, diminuir os impostos, diminuir as barreiras comerciais, retirar do arcabouço jurídico, constitucional, legal e infra legal o entulho autoritário depositado por gerações de estatistas sobre os ombros dos indivíduos que vivem do seu próprio trabalho.

Os liberais estão no governo, é verdade. No entanto, ainda prevalece por lá, seja no executivo, no legislativo, no judiciário ou no ministério público, número assimétrico de coletivistas enrustidos e até bárbaros.

Sendo assim, cabe a pergunta: reduzir o tamanho, o custo e a ingerência do estado em nossas vidas será possível? Talvez.

O problema da política brasileira nasce na mentalidade sobre a qual a nossa ética se baseia. Somos majoritariamente avessos à realidade, ao pensamento de longo prazo construído com ciência, com lógica, com seriedade.

Somos um povo infantil, que troca uma vida virtuosa, sustentada com o próprio esforço, necessário para a satisfação dos próprios propósitos, pelos prazeres hedonísticos das gratificações imediatas, geralmente efêmeras e invariavelmente imerecidas, presenteadas por governos populistas e demagógicos, governos democratas ou autoritários, nem sempre nessa ordem, podendo inclusive ser democráticos e autoritários.

O Brasil não é um transatlântico, o Brasil é um oceano.

Nós, os indivíduos, somos marujos tentando levar nossas naus para portos seguros, por rotas confiáveis, por mares desconhecidos e bravios. Não importa o que nos espera, queremos navegar por si só, ou com quem a gente escolhe para zarpar de onde se está à procura do próprio destino.

Os governantes que acham que o Brasil é um transatlântico e não um oceano são os que nos impedem de seguir nosso rumo para satisfazer nossos propósitos neste mundo.

O Oceano Brasil é rico, é vasto, é lindo. É capaz de proporcionar oportunidades ímpares. Cabe a cada um de nós cuidar do barquinho, do seu navio, tomando as precauções suficientes para não naufragar e necessárias para chegar ao porto escolhido.

Para que cada um de nós possa levar sua nau ao destino desejado, os governos devem parar de tentar orientar a bússola, reprimir as marés, organizar o sol, as estrelas, os ventos e as nuvens e dizer o que nós, os marujos, devemos fazer para sermos felizes.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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