Retrocesso na liberdade econômica em 2012

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NCPA *

 

 

O Índice de Liberdade Econômica de 2012, publicado na quinta-feira pela Fundação Heritage e pelo Wall Street Journal, mostra um mundo no qual a liberdade econômica está se contraindo, pressionada pelas excessivas regulações do governo e estímulos ao consumo só para encher os bolsos dos politicamente bem relacionados, segundo Edwin J. Feulner, presidente da Fundação Heritage.

A maior parte da queda na liberdade econômica ocorreu em países da América do Norte e Europa.

  • O Canadá, Estados Unidos e México, todos eles, tiveram queda no índice e 31 dos 43 países da Europa tiveram retrocesso.
  • Os gastos do governo subiram, em média, 35,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em contraste com os 33,5 por cento do ano passado, segundo avaliação do índice de 2012.
  • A pontuação dos Estados Unidos em liberdade econômica caiu para 76,3 em 2012 da marca de 81,2 registrada em 2007 (numa escala de 0-100)
  • As despesas de governo dos EUA cresceram a um nível equivalente a mais de 40 por cento do PIB, e o débito público total excede o tamanho da economia.

Há alguns pontos de luz.

  • A liberdade econômica continuou a crescer na Ásia e na África.
  • De fato, no topo do Índice de Liberdade Econômica deste ano estão quatro economias da região do Pacífico asiático: Hong Kong, Cingapura, Austrália e Nova Zelândia.
  • Taiwan teve ganhos impressionantes, subindo para os 20 melhores do índice.
  • Onze das 46 economias da África subsaariana ganharam, no mínimo, um ponto completo na escala de liberdade econômica do índice, e Maurício pulou para o grupo das 10 melhores economias – oitavo lugar – jamais alcançado por qualquer país africano.

Os resultados do índice de 2012 confirmam, de novo, o elo vital entre o avanço da liberdade econômica e a erradicação da pobreza. Países classificados no índice como “basicamente sem liberdade” ou “reprimidos” têm níveis de intensa pobreza, na avaliação do novo Índice de Pobreza Multidimensional das Nações Unidas, que são três vezes mais elevados do que os dos países com mais liberdade econômica.

Medições positivas de desenvolvimento em áreas como saúde e educação têm alta correlação com altos níveis de liberdade econômica, e os países economicamente livres têm um melhor desempenho na proteção do meio ambiente do que seus concorrentes com maior regulação.

*NATIONAL CENTER FOR POLICY ANALYSIS

Texto na íntegra: Edwin J. Feulner, “A Step Backward for Economic Freedom in 2012,” Wall Street Journal, January 12, 2012.

 

TRADUÇÃO: LIGIA FILGUEIRAS

Sugestão de Vídeo: “The Role of Economic Freedom“. (em inglês)

 

Fonte da imagem: Wikipédia

 

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